Escreveu Bulhão Pato: «Azeite de prato, como é notório, era coisa que não se conhecia em Portugal. Foi Herculano quem deu a iniciativa, fabricando o precioso azeite de Vale de Lobos. (...) Sem azeite fino não há maionese, e creio que ninguém duvidará que uma boa maionese vale um bom livro.»
O Azeite Herculano, comercializado em exclusivo pela casa Jerónimo
Martins, foi premiado em diversas exposições industriais.
Em 1870, Herculano escrevia a Oliveira Martins:
«V. S.ª reconhece que este país encerra um povo exausto de seiva moral. Não perdeu a liberdade: vinha perdido do papado, e acabam de o perder certas influências francesas de diversas espécies, que não sei se são democráticas (...) Houve tempos em que eu pensava nestas coisas: hoje só penso e devo pensar em questões de trigo, vinho e azeite. Os rapazes que cuidem da pátria.»
«V. S.ª reconhece que este país encerra um povo exausto de seiva moral. Não perdeu a liberdade: vinha perdido do papado, e acabam de o perder certas influências francesas de diversas espécies, que não sei se são democráticas (...) Houve tempos em que eu pensava nestas coisas: hoje só penso e devo pensar em questões de trigo, vinho e azeite. Os rapazes que cuidem da pátria.»
Bom apetite!
Sem comentários:
Enviar um comentário