"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Navios eléctricos da Transtejo: tem sido isto

Os novos navio revelam-se mais lentos - a aproximação ao cais é demorada (medo de amolgar?) -, parecem mais "frágeis" e a sua autonomia é reduzida (li que era apenas de 70 minutos).

Se a duração da viagem se aproxima dos 25 minutos, faz uma viagem para lá, faz uma viagem para cá e... tem de ir carregar as baterias. Como nem todos os cais têm posto de carregamento... 

Quando preciso de chegar a horas e vejo que me calha um dos novos navios... é um sufoco!

No cais do Seixal, a presença dos novos barcos origina situações caricatas, difíceis de explicar a quem não convive com estas situações. Mais de que uma vez, os passageiros que aguardavam barco no terminal tiveram de sair sala de embarque, voltar ao exterior e aceder ao cais secundário (que não tem pontos de controlo de entrada dos passageiros), para apanhar um catamarã dos antigos, porque... o cais principal está ocupado com um navio eléctrico a carregar. 

Ou muito me engano ou os barcos eléctricos serão um perfeito (e oneroso) fiasco. 




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