Conhecem Portugal a palmos: as eiras do Minho, com alguns punhados de milho, e as vastas eiras do “monte” alentejano; os descampados do sul com alguns pinheiros mansos isolados, e o homem do Algarve que desbrava a terra a fogo e pesca o atum na costa. São elas que põem Portugal em comunicação com o céu, e que fazem a primavera nos primeiros dias de Março. Não há verdadeira primavera nos países onde não há andorinhas.»
Maria Angelina e Raul Brandão, Portugal Pequenino (1930)
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