"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

domingo, 5 de maio de 2019

A casa onde Garrett nasceu

«(...) terra ilustre em que me glorio de ter nascido.»
Almeida Garrett

Voltamos ao Porto, à actual Rua Dr. Barbosa de Castro, ao prédio onde nasceu Almeida Garrett.
A actual Câmara propôs-se comprar o prédio para o transformar no Museu do Liberalismo (ou num pólo do museu - fiquei na dúvida se não estariam a pensar na criação de vários núcleos).

Desenho do século XIX
(pós-1864, data em que foi colocada a lápide)

Em sessão da mesma Câmara, no ano de 1895, o Dr. Oliveira Martins propôs a compra do edifício para aí instalar uma biblioteca com o nome do escritor.

«Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.»
Mas devagarinho... que estas coisas demoram.
O Pessoa já devia saber isso. E o Garrett!...

Fotografia de 1958

A Biblioteca Almeida Garrett (uma das Bibliotecas Municipais do Porto) inaugurou-se no primeiro ano deste século, localizada nos jardins do Palácio de Cristal.


A figura tutelar de Almeida Garrett lá está, zelando pelos leitores.

«(...) três missas serão ditas no Porto na freguesia de Santo Ildefonso, em que fui baptizado.»
Testamento de Almeida Garrett

P.S. - Vamos rezando as missas, enquanto esperamos pelo Museu.


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