"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Um chorrilho de falsas promessas

Banha da cobra!


«90 por cento dos docentes, isto é um número que eu queria dar, terão, em 2023, duas ou mais progressões e 32 por cento terão, inclusivamente, mais três progressões no que é a sua progressão remuneratória. E estas progressões irão traduzir-se num aumento do salário médio por docente, de quase 20 por cento. Isto é, daqui até 2023 teremos, com o reposicionamento, com o descongelamento e com a reconstrução da carreira, um aumento de 19% dos salários entre 2019 e 2023. Equivale a um aumento médio de 3,6% ao ano.»
Tiago Brandão Rodrigues, Ministro da Educação, na Assembleia da República, 2 de Novembro de 2018

MENTIRA!
Os números são atirados para o ar sem qualquer base de verdade.
Nem é possível tanta progressão na carreira, com a actual legislação. É difícil ouvir tanta aldrabice em tão pouco tempo!

Era mais fácil e mais barato, pela certa, contar todo o tempo de serviço - aquele que recusam contar.
As promessas do ministro fariam ultrapassar os ditos 600 milhões de euros que o Governo afirma não poder pagar.

Citando Aníbal Cavaco Silva, "é um verdadeiro artista!".


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