Contribui, pela área que ocupa e pela sua matéria-prima, a cortiça, única nas suas características, para colocar o país no primeiro lugar à escala mundial, quer na produção quer na transformação e comércio.
O sobreiro, pela sua longevidade – em média 150 anos, mas podendo atingir bastante mais – é também um símbolo de solidariedade intergeracional, porque quem planta um sobreiro o faz sempre para as gerações futuras, para a posteridade.(...)
Pela sua importância económica, social, ambiental, paisagística, histórica e cultural, o sobreiro pode bem ser considerado a árvore-símbolo de Portugal.»
José Neiva Vieira, in Quem diz cortiça, diz Mundet, Ecomuseu Municipal do Seixal (2010)
Ontem, o Parlamento aprovou, por unanimidade, o Projecto de Resolução n.º 123/XII/1.ª, que institui o sobreiro como a Árvore Nacional de Portugal – um novo símbolo.
Que desse reconhecimento resulte algo que proteja e ajude a desenvolver a produção da cortiça e dos produtos dela derivados, concretizando o que o Eng. Neiva Vieira sustenta: que a defesa, conservação e valorização do sobreiro devem ser «um objectivo estratégico nacional e um dever colectivo.»
J. Vieira Natividade junto a um sobreiro |
Este ano, as árvores de Natal no nosso país deviam ser sobreiros!
A iniciativa até é bem lembrada. Posto isto, cá estaremos para ver os frutos de tal distinção.
ResponderEliminarMemórias de um sobreiro: baloiço artesanal para matar as longas horas vagas da vida de uma criança de férias no interior.