Fortificação original do séc. XVI, posteriormente modificada, fez parte de uma das linhas de defesa de Lisboa quando da Guerra Peninsular, protegendo a foz do Tejo. Foi prisão para os partidários do liberalismo, antes da Revolução de 1820 e quando da governação miguelista.
Num dos seus pátios foi executado Gomes Freire de Andrade (Outubro de 1817), acusado de liderar uma conspiração liberal, e instalada a tenda de Kadafi, quando de uma cimeira com países africanos num ano muito mais recente.
É residência oficial do Ministro da Defesa (lembremo-nos que esse foi o cargo de Paulo Portas no Governo de Durão Barroso - onde também foi Ministro do Mar, para surpresa do próprio! Terá sido ele a sugerir o local da reunião?). É um sítio seguro nestes tempos difíceis.
Imaginemos uma forte tempestade, as ondas fustigando a ponta de S. Gião, o mar alteroso, a fortaleza a ficar isolada por uns dias e, depois, qual jangada de pedra fazendo-se ao mar, ficar ao sabor de ventos e marés, o tempo suficiente para todos nos esquecermos de um Governo flutuante e à deriva.
Quer dizer... flutuante e à deriva já anda ele!...
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