"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Como perdemos tempo

Estamos a pouco mais de 15 dias do início do próximo ano lectivo - o período de férias não conta para o trabalho! - e aqueles que deviam estar a pensar na preparação do novo ano estão mergulhados numa avaliação cretina do desempenho docente, recuperando o tempo em que se sonhou que o modelo de avaliação finara.
Lamento a situação dos contratados, os únicos com que devíamos estar, realmente, preocupados, pela possível repercussão da classificação nos seus concursos. Eles são os chantageados do sistema.

De resto... nós devíamos dedicar às coisas o tempo que de facto elas merecem: a aplicação deste modelo de avaliação não merece qualquer tempo. É tempo perdido!


E vamos chegar atrasados a Setembro...

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