«A terra do seu nome e do seu amor são as léguas de xisto que dum lado e doutro das margens se levantam em presépio, a encandear o sol que as aquece. Aí sucedem-se as quintas que os turistas que passam vão encontrando num deslumbrado encontro do mito com a realidade. Por mais de uma vez haviam bebido vinho do Porto em Londres, Paris ou Nova Iorque. No rótulo da garrafa vinha o nome desconhecido do sítio onde se criara o néctar. Roncão, Rodo, Canal, Boa Vista, Rio Torto, Crasto, Sagrado... (...) Nomes e apelidos das mais variadas línguas acenavam a cal das paredes dos calços. Diez Hermanos, Cosens, Andresen, Kopke, Sandeman, Croft, De Laforce, Calém -, parecia a torre de Babel.» Miguel Torga, Vindima
Ontem descobri que também existia um Dia Internacional do Vinho do Porto.
O negócio exige!...
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