A 6 de Junho de 1944, tropas aliadas desembarcaram na Normandia, abrindo uma nova frente na II Guerra Mundial - foi o Dia D ou o Dia Mais Longo.
Na madrugada desse dia teve início uma grande manobra de guerra aeronaval, que recebeu o nome de código de "Operação Overlord". Estiveram envolvidos 10.500 aviões, entre caças e bombardeiros, 722 navios de guerra e 4.300 embarcações de transporte.
Através do Canal da Mancha, 156 mil militares, sobretudo dos EUA, da Grã-Bretanha e do Canadá, tomaram de assalto as praias da Normandia, em solo francês, ao longo de mais de 100 km.
Nessa altura já 13 mil pára-quedistas tinham sido lançados atrás das linhas alemãs, com o objectivo de controlarem pontos-chave. Bombardeamentos aéreos e navais foram efectuados para que os alemães ficassem na defensiva.
Os alemães acreditavam que a invasão iria acontecer numa outra região - em Nord-Pas-de-Calais.
Os planos de invasão foram acordados na Conferência de Teerão, entre os líderes das principais potências aliadas (EUA, Grã-Bretanha e União Soviética. Os soviéticos tinham resistido em Estalinegrado (1942-43), iniciando a mudança do curso da guerra. No Norte de África as forças de Rommel tinham sido derrotadas e a Itália tinha capitulado. O Dia D foi o golpe que faltava para a queda do III Reich.
A Conferência de Teerão foi uma reunião estratégica de Estaline, Roosevelt e Churchill, entre 28 de Novembro e 1 de Dezembro de 1943, de onde saiu o compromisso dos Aliados ocidentais abrirem uma segunda frente de guerra contra a Alemanha nazi, aliviando a frente soviética.
Até 25 de Julho desembarcaram cerca de milhão e meio de soldados. Foi a abertura para a libertação da Europa do jugo nazi.
«Este é o maior desafio que alguma vez tivemos.» (Winston Churchill, 1.º Ministro inglês)
«Os homens livres do mundo estão a marchar juntos para a vitória.» (Gen. Dwight D. Eisenhower, Comandante Supremo das Forças Aliadas).
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