Morreu Maurizio Pollini, um dos grandes pianistas do nosso tempo. Intérprete, sobretudo, dos românticos - Schubert, Schumann, Chopin, Brahms - mas também de Beethoven.
«A minha aproximação à música é sempre global, no sentido em que todas as componentes contribuem para o todo. A arquitectura de uma peça é até um dos aspectos mais imediatos, mais óbvios, facilmente compreensível. Há muitos outros muito mais complexos de trabalhar, por exemplo, o carácter a dar a cada peça ou a cada secção. O que está para além das notas, das indicações da partitura, da estrutura, esse sim é o verdadeiro desafio.»
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