Isto de pensarmos que os americanos são, stricto sensu, aliados dos europeus... já lá devia ir.
A "Europa", para os americanos, serve para fazer de tampão ocidental à Rússia putinista, czarista, imperialista ou outro ista qualquer. E a "Europa" aceita.
Na NATO, quem põe e dispõe são os EUA. E a "Europa" aceita.
A "Europa" acha que os EUA são os seus protectores. E os EUA aceitam (desde que a Europa os tenham como abastecedores de material militar).
Os europeus da NATO confiam, privilegiam outras áreas e... atrasam-se no pagamento da "renda". Aí, para o empresário está tudo estragado!
Qual política de defesa, quais alianças, qual Ocidente, quais valores (à excepção dos que estão em cash!)...
Até solta o homem do fraque!...
Independentemente das dívidas, que devem ser pagas - é um bom princípio -, a dita "Europa" precisa pensar no que deverá ser a sua política externa. Aí caberá a defesa. Ter uma política externa própria (que não vá a reboque, que seja autónoma, que tenha em conta os seus interesses e os valores que afirma defender e que não envergonhe, como em relação a Israel), ter uma política de defesa própria (que não seja ficar dependente dos EUA e ser subserviente).
E deve partir do princípio de que os EUA só são aliados da "Europa" lato sensu.
P.S. - E o que pensam os partidos políticos portugueses sobre esta questão?
Só fazem perguntas sobre a Ucrânia, a NATO e a União Europeia ao PCP e ao BE, para os procurarem "entalar", para mostrarem que "não são dos nossos".
E os outros, o que pensam? São um rebanho obediente e sem pensamento próprio?
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