Adaptado a 2025...
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)
terça-feira, 31 de dezembro de 2024
segunda-feira, 30 de dezembro de 2024
Adília Lopes (1960 - quase 2025)
Morreu a poetisa Adília Lopes.
«A minha poesia é uma epopeia da vida menor. Não é a descoberta do caminho marítimo para a Índia. É o caminho do corredor de minha casa entre a sala onde escrevo e leio e a cozinha. É doméstica. É feminina.» (de uma entrevista)
«Nunca consegui escrever nada com projetos, planos, programas, esquemas, prazos. Grão a grão, verso a verso, enche a galinha ao papo. Pôr o carro à frente dos bois. Assim é que funciona para mim.»
domingo, 29 de dezembro de 2024
Un son para Portinari
Pela produção vídeo (sobretudo):
quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
terça-feira, 24 de dezembro de 2024
segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Jorge Sousa Braga, o Exercício de mais um aniversário
não sei quando comecei a voar
mas lembro-me nas primeiras tentativas
de me estatelar no chão
aprendi a caminhar sobre brasas
Jorge Sousa Braga
As mesmas iniciais de JSB (Johann Sebastian Bach)
sexta-feira, 20 de dezembro de 2024
O Poema Pouco Original do Medo
O medo vai ter tudo
pernas
ambulâncias
e o luxo blindado
de alguns automóveis
Vai ter olhos onde ninguém os veja
mãozinhas cautelosas
enredos quase inocentes
ouvidos não só nas paredes
mas também no chão
no tecto
no murmúrio dos esgotos
e talvez até (cautela!)
ouvidos nos teus ouvidos
O medo vai ter tudo
fantasmas na ópera
sessões contínuas de espiritismo
milagres
cortejos
frases corajosas
meninas exemplares
seguras casas de penhor
maliciosas casas de passe
conferências várias
congressos muitos
óptimos empregos
poemas originais
e poemas como este
projectos altamente porcos
heróis
(o medo vai ter heróis!)
costureiras reais e irreais
operários
(assim assim)
escriturários
(muitos)
intelectuais
(o que se sabe)
a tua voz talvez
talvez a minha
com certeza a deles
Vai ter capitais
países
suspeitas como toda a gente
muitíssimos amigos
beijos
namorados esverdeados
amantes silenciosos
ardentes
e angustiados
Ah o medo vai ter tudo
tudo
(Penso no que o medo vai ter
e tenho medo
que é justamente
o que o medo quer)
*
O medo vai ter tudo
quase tudo
e cada um por seu caminho
havemos todos de chegar
quase todos
a ratos
Sim
a ratos
Alexandre O'Neill
E se os altos dignitários não percebem a indignidade da acção de reacção à percepção... façam-lhes um desenho, expliquem-lhes com se fossem muito burros!
Rádio Macau: 40 anos
"Rádio Macau: 40 Anos", um especial em dois episódios, para ouvir já em http://antena1.rtp.pt/.../a-estreia-dos-radio-macau
O primeiro episódio estreia-se na emissão da Antena 1
este Domingo (22 Dez), depois do noticiário das 15h.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
Vitorino Nemésio - 123 anos do nascimento
Também Vitorino Nemésio nasceu a 19 de Dezembro, em Santa Cruz (Praia da Vitória), no primeiro ano do século XX.
O'Neill, Alexandre O'Neill
quarta-feira, 11 de dezembro de 2024
Aconselhado a todos os que sabem ler
Declínio das competências dos adultos portugueses começa logo aos 25 anos
(para quem puder ler no Público)
Naquele tempo...
Quando nascia o sol todas as pessoas viam
e os homens eram crianças para além dos montes.
Era uma planície, grande como convém a todas as planícies
E plana porque tudo estava certo.
Naquele tempo tínhamos sido criados e éramos iguais às ervas e às flores.
Tu,
tão perfeita que era impossível não seres,
tão erguida como um riso de andorinha,
tu estavas ao meu lado, naturalmente fresca,
e não havia motivos nem razões porque sabíamos tudo.
A nossa teologia era o beijo da criança mais próxima
e ao deitarmo-nos na terra como folhas da mesma planta,
gratos, reduzidos, conscientes.
Olhando para cima, o céu abria-se e todos os Anjos vinham sentar-se no rebordo
e riam como nós pequenas gargalhadas.
Eu cantava canções mais belas do que não tendo palavras
e ouvias-me em silêncio e de olhos abertos exactamente como a todos os sons.
Pedro Tamen, Poema para todos os Dias
segunda-feira, 9 de dezembro de 2024
Primaveras há muitas, seu palerma!...
domingo, 8 de dezembro de 2024
Empolamentos
Na análise futebolística pululam os resultados históricos, as reviravoltas épicas e os lances arrepiantes.
É melhor que os jornalistas desportivos se contenham nos superlativos. Exageram nas hipérboles e repetem-nas à exaustão. Pelo menos... arranjem outras!
Já cansa!
sábado, 7 de dezembro de 2024
Mário Soares - 100 anos
Uma curta (e humilde) biografia, aqui, daquele que terá sido o político mais importante dos nossos 50 anos de democracia.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2024
Coerentemente ressabiado
Significativa a ausência de Cavaco Silva na Assembleia da República, na sessão solene evocativa do 100.º aniversário de Mário Soares.
Mário Soares como o centro político
quinta-feira, 5 de dezembro de 2024
Obra de Adriano Correia de Oliveira classificada como de interesse nacional
«A voz do Adriano era uma voz alegre e triste. Solidária e solitária, havia nela ternura e mágoa, esperança e desesperança, amparo e desamparo, festa e luta. E também saudade e fraternidade.»
«Importa assinalar a importância que tiveram as Trovas de Adriano e as Baladas do Zeca como estímulos e factores de mobilização da luta estudantil. Importa ainda sublinhar que essa junção da poesia e da música constituiu na altura o verdadeiro vanguardismo estético português.»
Manuel Alegre
Na sequência da petição promovida pelo Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira (de Avintes), o PS e o PCP apresentaram dois projectos de resolução para que a obra de Adriano Correia de Oliveira fosse classificada como de interesse nacional pela Assembleia da República - uma forma de preservar e divulgar o trabalho de umas das principais figuras da canção portuguesa do século XX.
A aprovação aconteceu hoje.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2024
O talento português para herói da escravatura
domingo, 1 de dezembro de 2024
Pedro Tamen - O Dia
(...)
Pedro Tamen
Pedro Tamen faria hoje 90 anos.
Mozart, Sonata n.º 12, Adagio
sábado, 30 de novembro de 2024
Os óculos de Fernando Pessoa (3)
«Mas agora basta, meu caro António Mora, viver a minha vida foi viver mil vidas, estou cansado, a minha vela gastou-se, faça-me um favor, dê-me os meus óculos.
António Mora ajustou a túnica. Prometeu urgia-lhe.
Ó céu divino, exclamou, velozes ventos alados, nascentes dos rios, sorriso inumerável das ondas marinhas, terra, mãe universal, a vós invoco, e ao globo do Sol que tudo vê, vede a que estou sujeito.
Pessoa suspirou. António Mora tirou os óculos de cima da mesa-de-cabeceira e pô-los na cara de Pessoa. Pessoa abriu muito os olhos e as suas mãos pararam sobre o lençol. Eram exactamente vinte horas e trinta.»
António Tabucchi, Os últimos três dias de Fernando Pessoa
Os óculos de Fernando Pessoa (2)
Os óculos de Fernando Pessoa
Fernando Pessoa morreu na noite do dia 30 de Novembro de 1935.
As suas últimas palavras, dirigidas à enfermeira pouco antes de morrer, terão sido “Dê-me os óculos”.
«... como se deles precisasse para entrar pela noite dentro ou
por um súbito desejo de escrever um último e impossível poema.» (Luís Osório)
sexta-feira, 29 de novembro de 2024
Relayer - 50.º aniversário do lançamento
O último grande - e quão grande! - álbum dos Yes.
A partir daqui... plano descendente (um problema comum aos grandes grupos de rock progressivo).
Rick Wakeman tinha abandonado o grupo após Tales from Topographic Oceans, mas foi muito bem substituído por Patrick Moraz.
O lado A do disco é uma peça única, Gates of Delirium, inspirada por Guerra e Paz, de Tolstoi. Tem das passagens musicais mais "duras" dos Yes, mas termina num suave e apaziguador ambiente, que deu origem ao single Soon, ganhando alguma autonomia em relação à suite de que faz parte.
Foi dos discos que, saindo pós-25 de Abril, pôde ser logo ouvido - antes, os discos custavam a chegar cá. A cassette com a sua gravação foi gasta...
Navios eléctricos da Transtejo: tem sido isto
Os novos navio revelam-se mais lentos - a aproximação ao cais é demorada (medo de amolgar?) -, parecem mais "frágeis" e a sua autonomia é reduzida (li que era apenas de 70 minutos).
Se a duração da viagem se aproxima dos 25 minutos, faz uma viagem para lá, faz uma viagem para cá e... tem de ir carregar as baterias. Como nem todos os cais têm posto de carregamento...
Quando preciso de chegar a horas e vejo que me calha um dos novos navios... é um sufoco!
No cais do Seixal, a presença dos novos barcos origina situações caricatas, difíceis de explicar a quem não convive com estas situações. Mais de que uma vez, os passageiros que aguardavam barco no terminal tiveram de sair sala de embarque, voltar ao exterior e aceder ao cais secundário (que não tem pontos de controlo de entrada dos passageiros), para apanhar um catamarã dos antigos, porque... o cais principal está ocupado com um navio eléctrico a carregar.
Ou muito me engano ou os barcos eléctricos serão um perfeito (e oneroso) fiasco.
Black Friday nas redes sociais para os simpatizantes do Chega
quinta-feira, 28 de novembro de 2024
quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Cante Alentejano como Património Imaterial da Humanidade - 10 anos
terça-feira, 26 de novembro de 2024
E fomos pela água do rio
segunda-feira, 25 de novembro de 2024
O 25 de novembro enquanto mistificação
«O 25 de Novembro pode e deve ser comemorado, mas é como ele foi, “como ele foi” foi sem dúvida importante no processo que, do 25 de Abril à plena democracia, teve várias etapas. O nascimento da nossa democracia, a partir da conquista da liberdade em 25 de Abril, demorou mais ou menos dez anos. Esses anos foram convulsivos, conflituais, mas o que é que se esperava da queda de uma ditadura, que conduzia uma Guerra Colonial, com censura todos os dias, com uma polícia política sem lei, com prisões e repressão, com altas taxas de analfabetismo, emigração em massa e enorme pobreza? Queriam que essa transição fosse “higiénica”, sem pecado? Muito bem, ajudassem a derrubar a ditadura mais cedo, a acabar com a guerra, pagando as consequências, e para isso muitos dos que se queixam do tumulto do pós-25 de Abril, com efeitos trágicos em particular nas colónias, não mexeram uma palha.
(...)
A mistificação histórica e política do 25 de Novembro apouca-o, porque o seu significado real justificava uma comemoração digna nos seus 50 anos, em 2025. O problema é que as pessoas a serem homenageadas seriam, com excepção de Jaime Neves – o herói solitário das comemorações “fake” de 2024 –, o Presidente general Costa Gomes, os militares do Grupo dos Nove, que são os mesmos que hoje se recusam a ir a estas comemorações, os seus vivos como Vasco Lourenço ou Sousa e Castro – demasiado “esquerdistas” para os propugnadores das comemorações “diabólicas” –, Ramalho Eanes e, no plano civil, Mário Soares, os seus companheiros da luta da Fonte Luminosa e os homens do PPD, Sá Carneiro e Emídio Guerreiro. Ou seja, tudo gente que merecia a “verdadeira” homenagem, e não a que tem na sua propositura na Assembleia um destacado membro da resistência armada ao 25 de Abril e os membros da direita radical no CDS e no PSD. Vão todos participar numa mistificação histórica, que é ao mesmo tempo uma menorização do valor do 25 de Novembro.»
José Pacheco Pereira, Público, 23 de Novembro de 2024
domingo, 24 de novembro de 2024
25 de Novembro - No aproveitar é que está o ganho
«Eu não sei se havia um plano formulado com rigor e com suficiente clareza. O que sucedeu, isso sim, foi - já nos dias ou semanas que antecederam o 25 de Novembro e sobretudo nesse próprio dia (e apesar de nós acabarmos por ter o controlo da situação) - uma tentativa imediata de aproveitamento por parte da direita para recuperar toda a força e a supremacia da situação. Penso que não havia da parte deles um plano gizado com pormenor, com pés e cabeça, até porque julgo que não se sentiam ainda com força para isso, sabiam que, ao fim e ao cabo, quem comandava os acontecimentos no plano político e militar era o Grupo dos Nove e, portanto, não sabiam ainda orientar-se muito bem no meio de tudo isto. O que aconteceu, de facto, foi uma tentativa imediata de aproveitamento.
(...)
Quer dizer, ao fim e ao cabo, o que se passou no 25 de Novembro foram várias coisas, por isso se fala em mais do que um 25 de Novembro, entre elas a tentativa de o transformar numa "pinochetada" como eu costumo dizer. Isso é claríssimo e fez, obviamente, com que nos tivéssemos de bater, pelo menos, em duas frentes: aquela para a qual nos tínhamos preparado e outra, a da direita militar.»
Entrevista de M.ª Manuela Cruzeiro a Melo Antunes, Melo Antunes o sonhador pragmático
No plano político-militar, os militares conotados com as facções mais à esquerda foram afastados.
A direita política e militar "não ganhou" (se quisermos analisar dessa forma redutora - entre vitórias e derrotas, a situação) - não foi a vencedora imediata, "até porque não se sentiam ainda com força para isso", mas passou a ter condições para crescer.
Foram as forças moderadas que controlaram as operações militares do 25 de Novembro (e o fluxo político inerente, numa época em que o adjectivo militar andava a par com o adjectivo político). Mesmo o Coronel Jaime Neves, habitualmente conotado com posições mais à direita, e que se distinguiu nas acções desse dia, actuou sob a orientação do Tenente-Coronel Ramalho Eanes, comandante operacional a partir do Regimento de Comandos da Amadora. No Palácio de Belém, o Presidente, General Costa Gomes assumira o comando, coadjuvado por Vasco Lourenço (comandante da Região Militar de Lisboa) e Rocha Vieira, Chefe do Estado-Maior. Neste período, esteve reunido em permanência o Conselho da Revolução, dominado pelas posições do Grupo dos Nove (de que Melo Antunes era figura proeminente).
Todos estes militares tinham estado comprometidos com o 25 de Abril.
Mas, ao serem posteriormente afastados dos postos de chefia os elementos mais à esquerda, o cenário político começou a deslizar todo ele para a direita - entrámos no PCREC (o C de Contra).
Daqui advém a simpatia da direita pelo 25 de Novembro, a data em que a revolução foi travada, através do afastamento dos seus principais actores, e que se transforma em símbolo político por oposição ao 25 de Abril da esquerda. Por isso é preciso realizar a cerimónia - todos têm rituais.
A direita aproveitou-se, naturalmente, das condições que foram criadas, sem nada ter feito directamente, mas sabendo "orientar-se muito bem no meio tudo isto".
O 25 de Novembro é, a meu ver, o fim das utopias possíveis do 25 de Abril, aquelas que se abriram imediatamente após o dia inicial e limpo, quando todo o futuro nos pareceu estar por escrever.
Nota: O plural majestático da última frase será um exagero: com 15 anos inocentes (politicamente ignorante), não compreendia de todo os acontecimentos que então se desenrolavam.
2.ª nota - No meio de tanto que se tem dito e escrito, louvo aquilo que me parece ser o respeito pela verdade nos relatos que faz das situações vividas e a coerência da análise da parte do General Ramalho Eanes (nomeadamente no que se prende com a sua actuação) em todos os depoimentos que lhe conheço sobre os acontecimentos ocorridos em torno do 25 de Novembro de 1975. Concorde-se ou não com as posições que tomou...
sábado, 23 de novembro de 2024
Ter paixão - Herberto Helder
sexta-feira, 22 de novembro de 2024
The Lamb Lies Down on Broadway - 50 anos
Um dos discos da minha vida!
O
auge do rock progressivo, em dose dupla, com camadas de criatividade e golpes
de mestre.
Será o álbum mais teatral do grupo - a narração da história de autodescoberta
de Rael - que precisa de ser ouvido como uma peça única e não como um conjunto
de faixas independentes, com uma envolvência e composições poderosas.
Por
isso, a interpretação integral do disco nos seus concertos, com as músicas
pela mesma ordem.
Se os Genesis já eram uma banda obrigatória de ver ao vivo, com a mega tournée
deste álbum os seus concertos tornaram-se cada vez mais globais e aparatosos na
concepção cénica, com luzes, projeções, máscaras, trajes e cenários
exclusivamente desenhados para as músicas do álbum.
Digo
do que li, do que vi em fotografia, do que ouvi gravado e do que ouvi contar a
quem assistiu aos concertos dados em Cascais, a 6 e 7 de Março de
75 (tenho o concerto gravado em cassette). Ainda fui considerado demasiado
novo para me deixarem ir sozinho!...
Vivia-se
o período revolucionário - é mítica a presença de tanques e de militares de G3
(de que chegaram a fazer uso... sem vítimas! Os disparos foram para o ar).
Steve Hackett, o guitarrista, que há uma semana deu um concerto no Campo
Pequeno, disse que se recorda de explosões e dos disparos.
Assisti,
na Aula Magna, ao concerto dos The Musical Box, grupo canadiano que se
dedica à recriação dos concertos dos Genesis - uma verdadeira recriação
histórica, feita ao pormenor, com autorização dos Genesis, que colaboraram na
concepção do espectáculo e... os elogiaram!
Diz
quem assistiu em 1975 que foi exactamente assim!
É incrível pensarmos que não existe uma gravação vídeo da digressão - não terá sido autorizada (e ainda não havia telemóveis!).
quinta-feira, 21 de novembro de 2024
25 de novembro - Resumo
«Os futuros compêndios de História poderão resumir o evento em escassas linhas: Após um Verão Quente de disputa entre forças revolucionárias e forças moderadas, pela ocupação do poder, civis e militares chegaram ao outono a contar espingardas. O confronto tantas vezes anunciado pareceu por fim inevitável, quando, na madrugada de 25 de Novembro, tropas pára-quedistas ocupam diversas bases aéreas, na expectativa de receber apoio do COPCON. Mas um grupo operacional de militares, chefiado por Ramalho Eanes, liquidou a revolta no ovo, substituindo o PREC (Processo Revolucionário em Curso) pelo “Processo Constitucional em Curso”»
Maria Manuela Cruzeiro, 25 de NOVEMBRO- QUANTOS GOLPES AFINAL?
Início da comunicação apresentada em 2005, no Colóquio sobre o 25 de Novembro, realizado no Museu da República e da Resistência (Lisboa)