A Terceira tem as suas festas Sanjoaninas, as quais começam já hoje e duram, duram, duram... até dia 30, que os terceirenses têm (a fama e) o proveito de serem os ilhéus mais folgazões.
Curioso o cartaz, com a figura do rei D. Afonso VI a contemplar a cidade de Angra (que ainda não era do Heroísmo) a partir da Fortaleza de São João Baptista do Monte Brasil.
Afonso VI viveu "exilado" nessa fortaleza, entre 1669 e 1674, depois de afastado do trono por seu irmão, D. Pedro.
Num clima de intrigas políticas e na sequência de uma eventual tentativa, em Lisboa, para que D. Afonso recuperasse o trono, seria reconduzido ao continente para ficar encerrado no Palácio da Vila de Sintra, onde veio a falecer em 1683. Mais perto, mas mais vigiado.
D. Afonso VI, apesar de afastado do trono, manteve o título de rei - D. Pedro II só usou o título após a morte do irmão - pelo que foi o primeiro rei a pisar terra dos Açores.
E foi há 350 anos que D. Afonso chegou à ilha Terceira, o que é comemorado nas festas Sanjoaninas deste ano.
Será difícil pensar que Angra foi o "Regalo do Rei", prisioneiro como ele estava |
Será, talvez, efeito dos ares dos Açores!
Ao fundo, na cidade, para além do casario, estão desenhadas as fachadas da Sé, da Igreja do Colégio dos Jesuítas - Palácio dos Capitães Generais e da Igreja do Convento de S. Francisco (Igreja de Nossa Senhora da Guia).
Ao vivo, era assim, em 1997:
Angra do Heroísmo vista do Monte Brasil Um regalo da gente! |
Saudades de Angra!
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