"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

sábado, 23 de março de 2019

Calouste Gulbenkian - 150 anos

Como lembra o DN, celebramos o homem que, 150 anos depois do seu nascimento, pelo seu testamento, "determinou que em Lisboa se criasse uma fundação com o seu nome e que tivesse como propósito fundamental melhorar a qualidade de vida das pessoas através da arte, da beneficência, da ciência e da educação".
Lisboa mudou e a cultura em Portugal também.

A Fundação Calouste Gulbenkian é, de facto e pela sua história, um caso muito particular e... feliz.
Foi um verdadeiro ministério da cultura, no país cinzento anterior ao 25 de Abril. E continuou a sê-lo durante um largo período.
Hoje, esse papel encontra-se esbatido. Bom sinal, pelo crescimento cultural do país (apesar da "pobreza franciscana" dos orçamentos da cultura), não tão bom pelos sinais de maior apagamento da Fundação (saudades do seu Ballet, por exemplo, das longas jornadas de música antiga...).

A Biblioteca, de doce memória dos meus tempos finais do liceu e da faculdade

Integrada nas comemorações do 150.º aniversário de Gulbenkian, uma exposição que pretende mostrar uma vida sem ser uma exposição - Calouste: uma vida, não uma exposição.


Sem comentários:

Enviar um comentário