"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

domingo, 15 de outubro de 2017

Mas que calor! Parece que estamos em pleno Verão...

O calor era muito na parte inicial de A Estrela Misteriosa...


Apareceu uma estrela a mais na Ursa Maior - os pneus estouram com o calor, os ratos fogem dos esgotos, o asfalto derrete...
Anuncia-se um fim do mundo que, afinal, não chega a acontecer.
«A estação polar do Cabo Morris (costa norte da Groenlândia) anuncia que um aerólito caiu no Oceano Árctico. Pescadores de focas viram uma bola de fogo cruzar o céu e desaparecer no horizonte. Logo depois a terra tremeu e o gelo deslocou-se...»

Uma expedição científica, composta dos mais eminentes sábios europeus, parte para uma expedição com o objectivo de descobrir o aerólito que caiu no Árctico. No aerólito foi detectada a presença de um novo metal - o calisténio! Da expedição faz parte o professor Pedro João dos Santos, “célebre físico da Universidade de Coimbra” - um dos portugueses das aventuras de Tintim.


A Estrela Misteriosa foi escrita em 1941.



Hoje temos tempestades, como o Ophelia, incêndios e "outras tempestades" levantadas pelos homens.
Mas o fim do mundo ainda não aconteceu... e amanhã anuncia-se o outono: temperaturas mais baixas e chuva.


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