De volta a casa, depois de uns dias na Nação (poucos! Os dias de férias são sempre poucos!...).
Desligar o modo piloto automático que aqui deixei, a enganar o tempo...
Acabaram os Jogos Olímpicos e os protestos pela falta de medalhas dos atletas portugueses.
Estão a acabar as vagas de incêndios e o período de discussão sazonal sobre a política florestal.
Já se contestam as arbitragens dos jogos de futebol.
Continuam, em catadupa, as não notícias de irrelevantes acontecimentos elevados a notícia. E as centenas de comentários subsequentes, sempre estimuladores do jornalismo versão rede social (que o people likes).
Acabaram as manifestações dos amarelinhos, mas não tarda o regresso das reportagens sobre o elevado preço dos materiais escolares.
Arrasta-se o processo de capitalização da CGD e a constituição da sua direcção.
Aguarda-se, sem bondosas expectativas, o remake das discussões sobre o cumprimento das metas do défice e a preparação do orçamento para 2017, com todas as triquilhices (como é possível que me digam que esta palavra não existe?). Atenção ao regresso dos comentadores!
Em Itália (aqui tão perto!) a Terra treme. E o que está perto toca-nos mais. Longe da vista...
E eu ponho os pés em terra, quase em síndrome traumática (feminino, certo?) pós-férias.
Saudades...
da loucura normal
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