"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

domingo, 13 de março de 2016

Mozart e as suas 3 últimas sinfonias

Dia de barrigada de Mozart.
No CCB, com a Orquestra de Câmara Portuguesa, de Pedro Carneiro, as 3 últimas sinfonias (n.ºs 39, 40 e 41).

O verão de 1788 foi sinfonicamente produtivo para Mozart. O tempo não estaria bom para a praia, Viena já não teria encantos para o compositor ou foi mesmo o problema da falta de "cobres" na sua algibeira.
No espaço de 3 meses - de Junho a Agosto - escreveu aquelas que seriam as suas últimas sinfonias. Saberia Mozart?

Não há certeza de que tenham sido executadas em vida do seu autor.
Nikolaus Harnoncourt, falecido há dias, falava, a propósito destas sinfonias, das mais representativas da obra de Mozart, num "tríptico indissociável", "um ciclo fechado" de "oratória sem palavras".

Deixo aqui um Harnoncourt expressivamente maravilhado com Mozart.

Sinfonia n.º 41, Júpiter

«Sabendo que Mozart era um homem não podemos perder a esperança na Humanidade.»
(Albert Einstein)


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