Prémio Nobel da Literatura em 2006, publicaria em 2008 uma história de amor que está na origem do Museu da Inocência.
No início de 2013, Pamuk inaugurou o "seu" museu, materializando o que imaginou. Da ficção à musealização.
Pamuk afirmou que a escrita de O Museu da Inocência é simultânea à criação da colecção de objectos que descreve no romance e que levaram à criação do museu. 83 capítulos, 83 vitrinas.
E o Museu da Inocência ganhou o Prémio de Museu Europeu do Ano (2014).
Em Lisboa, na sua intervenção, salientou a necessidade de se preservar o mais importante da rica herança cultural da Europa: os seus valores fundamentais, assentes na trilogia "Igualdade, Liberdade, Fraternidade".
«Foi o momento mais feliz da minha vida, embora então eu não tivesse consciência disso. Se o tivesse sabido, se tivesse apreciado essa dádiva, teriam as coisas terminado de outra forma? Sim, se eu tivesse reconhecido esse instante de felicidade perfeita, tê-lo-ia conservado sem nunca o deixar escapar.»
Assim se inicia O Museu da Inocência.
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