À janela, controlando o movimento dos aviões e dos submarinos suspeitos.
"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Serão russos?
Em acção de vigilância!
À janela, controlando o movimento dos aviões e dos submarinos suspeitos.
O avião ia para Tires e o submarino deve ser português - ia tão devagar que foi ultrapassado por um navio de cruzeiro!
À janela, controlando o movimento dos aviões e dos submarinos suspeitos.
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Nuno Crato adere à Operação Nariz Vermelho
OCDE em cruzada libertária
OCDE contra quem controla o processo de construção do pensamento e as forças da repressão.
Por este caminho, ainda veremos a OCDE em campanha pela legalização das drogas leves e a defender "Que se lixe a Troika!"
domingo, 26 de outubro de 2014
Domenico Scarlatti
Domenico Scarlatti nasceu em Nápoles, a 26 de Outubro de 1685.
Mestre de capela da embaixada de Portugal em Roma, veio para Portugal em Novembro de 1719, como mestre de música da princesa Maria Bárbara de Bragança.
Depois de ter voltado a Nápoles, regressaria à Península Ibérica, às mesmas funções que exercera e de novo junto da princesa, entretanto a viver na corte espanhola, casada com Fernando VI.
De Domenico Scarlatti é conhecido um retrato, pintado por Domingo António de Velasco. O quadro encontra-se em Portugal, na Casa dos Patudos, casa que foi pertença da família Relvas, em Alpiarça.
Foi José Relvas, importante político republicano português que o adquiriu em Madrid, a 19 de Janeiro de 1913, quando aí era embaixador de Portugal.
O quadro foi pintado cerca de 1730, estava Scarlatti já em Espanha. Descreve-o o próprio José Relvas: "Vestido com o traje sumptuoso da época, em veludo e sedas bordadas, com rendas nos punhos."
Mestre de capela da embaixada de Portugal em Roma, veio para Portugal em Novembro de 1719, como mestre de música da princesa Maria Bárbara de Bragança.
Depois de ter voltado a Nápoles, regressaria à Península Ibérica, às mesmas funções que exercera e de novo junto da princesa, entretanto a viver na corte espanhola, casada com Fernando VI.
De Domenico Scarlatti é conhecido um retrato, pintado por Domingo António de Velasco. O quadro encontra-se em Portugal, na Casa dos Patudos, casa que foi pertença da família Relvas, em Alpiarça.
Foi José Relvas, importante político republicano português que o adquiriu em Madrid, a 19 de Janeiro de 1913, quando aí era embaixador de Portugal.
O quadro foi pintado cerca de 1730, estava Scarlatti já em Espanha. Descreve-o o próprio José Relvas: "Vestido com o traje sumptuoso da época, em veludo e sedas bordadas, com rendas nos punhos."
Tinha de ser a 25 de Outubro
A esta data ligam-me acontecimentos mais funestos, mas que não são trazidos para aqui...
Ontem, o acaso levou-me a Campo de Ourique - só queria apanhar o 28 para a zona de S. Vicente...
Não cheguei a S. Vicente, mas em Campo de Ourique espreitei o alfarrabista onde já não entrava desde os anos 90.
E encontrei a Lisboa Antiga (Bairros Orientais), os 12 volumes (mais um com o relato do cruzado Osberno sobre a tomada de Lisboa aos mouros), da 2.ª edição (1935 - 1938). O preço, temos de o considerar simpático. E deu-se uma OPA, com a justificação de que se iria tratar de uma prenda de Natal. Antecipada.
Saímos carregados com sacos (até porque houve outras compras), mas a quem carrega por gosto não lhe pesa.
Folheei o volume da narração da conquista de Lisboa e li que a Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Lisboa aprovou, em 1934, que o feriado municipal de Lisboa se passasse a comemorar a 25 de Outubro, aniversário da conquista da cidade.
Enfim, a rendição dos muçulmanos foi a 21 de Outubro, a 25 foi a entrada das forças cristãs na cidade.
O prefácio deste volume foi escrito pelo Eng. Augusto Vieira da Silva a 25 de Outubro de 1935.
Ontem, o acaso levou-me a Campo de Ourique - só queria apanhar o 28 para a zona de S. Vicente...
Não cheguei a S. Vicente, mas em Campo de Ourique espreitei o alfarrabista onde já não entrava desde os anos 90.
E encontrei a Lisboa Antiga (Bairros Orientais), os 12 volumes (mais um com o relato do cruzado Osberno sobre a tomada de Lisboa aos mouros), da 2.ª edição (1935 - 1938). O preço, temos de o considerar simpático. E deu-se uma OPA, com a justificação de que se iria tratar de uma prenda de Natal. Antecipada.
Saímos carregados com sacos (até porque houve outras compras), mas a quem carrega por gosto não lhe pesa.
Folheei o volume da narração da conquista de Lisboa e li que a Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Lisboa aprovou, em 1934, que o feriado municipal de Lisboa se passasse a comemorar a 25 de Outubro, aniversário da conquista da cidade.
Enfim, a rendição dos muçulmanos foi a 21 de Outubro, a 25 foi a entrada das forças cristãs na cidade.
O prefácio deste volume foi escrito pelo Eng. Augusto Vieira da Silva a 25 de Outubro de 1935.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
De Portalegre, a lã como obra de arte
As tapeçarias de Portalegre são "a mais bela homenagem à rainha de todas as fibras - a lã.", nas palavras de Guy Fino, um dos fundadores das Manufacturas de Tapeçarias de Portalegre (1947).
A tapeçaria de Portalegre tem como imagem de marca a reprodução de trabalhos concebidos por grandes pintores.
São tapeçarias murais decorativas, com um ponto de nó criado por Manuel do Carmo Peixeiro, pai do outro fundador das Manufacturas, Manuel Celestino Peixeiro.
«Partindo sempre do original de um artista, uma tapeçaria de Portalegre é a transposição para um outro suporte, a uma outra dimensão dessa obra. Mas, mais que uma simples reprodução, a tapeçaria é, por si, uma verdadeira obra de arte, pelas suas propriedades intrínsecas e pelos métodos usados na sua criação.» (Vera Fino)
É um trabalho de paciência, de habilidade (5 anos dura a formação das tecedeiras), de atenção ao pormenor da cor e do desenho, seguindo uma técnica totalmente manual.
E estas tapeçarias são editadas em séries de 1, 4 ou 8 exemplares (no máximo), autenticados pela assinatura do artista. As obras atingem, assim, preços muito elevados.
Na técnica dos tapetes de Portalegre, a teia é vertical, a tapeçaria é tecida no sentido da altura, com o envolvimento do fio da urdidura feito por uma única passagem, de baixo para cima, à média de 3 cm por dia.
As Manufacturas de Tapeçarias de Portalegre poderão estar numa situação de fragilidade pela escassez de recursos humanos e financeiros, mas continuam a provar a sua originalidade como manufactura de tapeçaria contemporânea e em "fazer vibrar a lã", expressão feliz de Eduardo Nery.
No Museu da Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva, só até 25 de Outubro, é apresentada a exposição Tapeçarias de Portalegre na obra de Vieira da Silva. São perto de duas dezenas de obras que resultaram da colaboração daquela artista com a Manufactura a partir da década de 1960.
A Fundação Portuguesa das Comunicações - Museu das Comunicações inaugurou uma exposição de tapeçarias de Portalegre, no mesmo dia em que foi lançado um conjunto de selos representando obras de arte que foram transformadas em tapeçarias (9 de Outubro).
A exposição está patente até 14 de Dezembro.
A tapeçaria de Portalegre tem como imagem de marca a reprodução de trabalhos concebidos por grandes pintores.
São tapeçarias murais decorativas, com um ponto de nó criado por Manuel do Carmo Peixeiro, pai do outro fundador das Manufacturas, Manuel Celestino Peixeiro.
«Partindo sempre do original de um artista, uma tapeçaria de Portalegre é a transposição para um outro suporte, a uma outra dimensão dessa obra. Mas, mais que uma simples reprodução, a tapeçaria é, por si, uma verdadeira obra de arte, pelas suas propriedades intrínsecas e pelos métodos usados na sua criação.» (Vera Fino)
É um trabalho de paciência, de habilidade (5 anos dura a formação das tecedeiras), de atenção ao pormenor da cor e do desenho, seguindo uma técnica totalmente manual.
E estas tapeçarias são editadas em séries de 1, 4 ou 8 exemplares (no máximo), autenticados pela assinatura do artista. As obras atingem, assim, preços muito elevados.
Na técnica dos tapetes de Portalegre, a teia é vertical, a tapeçaria é tecida no sentido da altura, com o envolvimento do fio da urdidura feito por uma única passagem, de baixo para cima, à média de 3 cm por dia.
As Manufacturas de Tapeçarias de Portalegre poderão estar numa situação de fragilidade pela escassez de recursos humanos e financeiros, mas continuam a provar a sua originalidade como manufactura de tapeçaria contemporânea e em "fazer vibrar a lã", expressão feliz de Eduardo Nery.
Rogério Ribeiro - Aula de pintura |
Vieira da Silva - Bibliothèque |
A exposição está patente até 14 de Dezembro.
A colecção de selos |
domingo, 19 de outubro de 2014
Os cavalos é que preocupam!...
Mais assíduo ou menos assíduo no blog, o mundo continua a rodar e a rodar, como o faz desde Galileu. Antes, a Terra estava sossegadinha. Pelo menos vivia-se nessa ilusão.
Também há quem viva noutras doces ilusões ou noutra dimensão da realidade.
É preocupante que essas pessoas sejam nossos governantes.
Parece-me haver uma realidade - aquela em que vivemos - e a sua percepção - aquela (com) que vivemos.
A mesma realidade - ou será outra? - é percepcionada de outra forma por quem nos governa. É ouvir as intervenções sobre o Orçamento de Estado e toda a sorte de discursos... Vivemos (acima das nossas possibilidades) numa sociedade que só tem vindo a melhorar!...
Como conseguimos suportar tanta felicidade?
Preocupemo-nos com quem não está bem:
... com os cavalos que não procriam.
E contemplemos as vacas...
DN - 16 de Outubro de 2014 |
DN - 17 de Outubro de 2014 |
DN - 16 de Outubro de 2014 |
domingo, 12 de outubro de 2014
Open House 2014 - por Lisboa...
Novamente as portas abertas, em 70 espaços nesta 3.ª edição na cidade de Lisboa.
A iniciativa tem por objectivo dar a conhecer espaços de valor arquitectónico e cultural.
Nalguns casos é uma oportunidade única, por serem património habitualmente inacessível ao público.
As visitas são, pelo menos, pretendem ser, guiadas. E aqui temos algumas "variações": os guias podem ser especialistas ou voluntários "mais ou menos" especialistas.
Não nego a boa vontade de quem está a colaborar com a iniciativa e dá o seu tempo, a sua disponibilidade. Mas se não há o conhecimento mínimo e a capacidade de comunicação e de gestão ou liderança de um grupo de visitantes, a visita guiada perde-se. Passa a haver um grupo de visitantes à solta pelos espaços. Valha-nos o facto desses visitantes serem, por norma, pessoas civilizadas, interessadas no património, e que só roubam... fotografias.
Foi o que aconteceu ontem, na visita ao Palácio do Marquês de Pombal (Rua de "O Século").
O palácio permanece num excelente estado de ruína. Qualquer dia a casa vem abaixo e, depois, vamos todos lamentar o prejuízo da perda de tamanho património.
A visita às vilas operárias (na zona da Graça) já foi bem diferente. O guia, com algumas inseguranças na contextualização histórica (aspectos sociais), conhecia bem os sítios que pisava e soube criar um bom ambiente entre os elementos do grupo, os quais também partilharam conhecimentos e experiências da sua vivência na zona.
A visita foi bastante enriquecedora e deixa-nos vontade de conhecer mais sobre este tipo de bairros ou alojamentos e as personalidades ligadas à sua criação.
A visita, hoje, ao Supremo Tribunal de Justiça foi extremamente bem orientada. Não havendo muito para ver, houve uma explicação esclarecedora da organização do funcionamento da justiça em Portugal. A exposição foi claríssima e fomos conduzidos a observar o que de mais interessante nos pode ser oferecido (porque há o que não podemos ver, claro).
Até o folheto (caderninho) preparado pelo STJ, com as informações essenciais sobre este órgão e as suas instalações, é exemplar.
Em contraste com os ditos neo-liberais que nos desgovernam e que são de uma tacanhez cultural, ideológica e política confrangedora, não deixo de admirar os liberais que, no auge da guerra civil contra os absolutistas, já viam "para além de" e pensavam na estruturação do Estado liberal. O Supremo Tribunal de Justiça foi criado em Setembro de 1833, ainda não tinham passado dois meses da entrada dos liberais em Lisboa.
A lembrar-nos a sua origem liberal, o retrato do seu primeiro presidente, Silva Carvalho, a sala de sessões com o seu nome (a que visitámos), o retrato da rainha D. Maria II sobre a cadeira do Presidente no Salão Nobre e o medalhão com o retrato de Mouzinho da Silveira, o grande legislador liberal.
A iniciativa tem por objectivo dar a conhecer espaços de valor arquitectónico e cultural.
Nalguns casos é uma oportunidade única, por serem património habitualmente inacessível ao público.
As visitas são, pelo menos, pretendem ser, guiadas. E aqui temos algumas "variações": os guias podem ser especialistas ou voluntários "mais ou menos" especialistas.
Não nego a boa vontade de quem está a colaborar com a iniciativa e dá o seu tempo, a sua disponibilidade. Mas se não há o conhecimento mínimo e a capacidade de comunicação e de gestão ou liderança de um grupo de visitantes, a visita guiada perde-se. Passa a haver um grupo de visitantes à solta pelos espaços. Valha-nos o facto desses visitantes serem, por norma, pessoas civilizadas, interessadas no património, e que só roubam... fotografias.
Foi o que aconteceu ontem, na visita ao Palácio do Marquês de Pombal (Rua de "O Século").
O palácio permanece num excelente estado de ruína. Qualquer dia a casa vem abaixo e, depois, vamos todos lamentar o prejuízo da perda de tamanho património.
A visita às vilas operárias (na zona da Graça) já foi bem diferente. O guia, com algumas inseguranças na contextualização histórica (aspectos sociais), conhecia bem os sítios que pisava e soube criar um bom ambiente entre os elementos do grupo, os quais também partilharam conhecimentos e experiências da sua vivência na zona.
A visita foi bastante enriquecedora e deixa-nos vontade de conhecer mais sobre este tipo de bairros ou alojamentos e as personalidades ligadas à sua criação.
Vila Sousa |
Vila Rodrigues |
Palácio dos Senhores da Trofa |
Vila Sousa |
A visita, hoje, ao Supremo Tribunal de Justiça foi extremamente bem orientada. Não havendo muito para ver, houve uma explicação esclarecedora da organização do funcionamento da justiça em Portugal. A exposição foi claríssima e fomos conduzidos a observar o que de mais interessante nos pode ser oferecido (porque há o que não podemos ver, claro).
Até o folheto (caderninho) preparado pelo STJ, com as informações essenciais sobre este órgão e as suas instalações, é exemplar.
Supremo Tribunal de Justiça - Salão Nobre |
A lembrar-nos a sua origem liberal, o retrato do seu primeiro presidente, Silva Carvalho, a sala de sessões com o seu nome (a que visitámos), o retrato da rainha D. Maria II sobre a cadeira do Presidente no Salão Nobre e o medalhão com o retrato de Mouzinho da Silveira, o grande legislador liberal.
José Silva Carvalho |
Mouzinho da Silveira |
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Moedas e a Inovação (texto de Antunes Ferreira)
CADA VEZ estou convencido que a vergonha é
coisa que caiu em desuso pelos ditos políticos portugueses. Dia após dia os
exemplos vão avolumando-se e o povo ignaro assista a este festival de mentiras
e despudor que é apresentado em todos locais, nomeadamente em feiras, circos e
fantoches de rua, com o que antes era a ganapada que os aplaudia e hoje somos
nós, os Portugueses, que os aturamos e, por vezes, até os aplaudimos. Já
ninguém, ou quase, que encolhe os ombros e amocha quotidianamente.
(…) É fartar, vilanagem!
Carlos Moedas, ex-secretário de Estado adjunto do
primeiro-ministro (?) Passos Coelho, assumiu na terça-feira de manhã na sua
audição no Parlamento Europeu, em Bruxelas, que discordou “muitas vezes” com a
política da troika, mas mostrou capacidade de resposta, uma característica que
considera importante como futuro comissário de Investigação, Ciência e
Inovação. Isto porque, no seu entender o pais “precisava de mostrar
credibilidade na Europa”.
E disse mais: “Estive durante três anos a ajudar no
programa de ajustamento que foi muito difícil, foram sacrifícios enormes,
sempre reconheci a dureza e o sacrifício do programa. Portugal estava num
momento em que precisava de mostrar a sua credibilidade àqueles que deram
dinheiro”, defendeu, na resposta à eurodeputada do Bloco de Esquerda Marisa Matias.
E se por acaso, longe vá o agouro, uma nova crise se
apresentar, espera que a resposta política consista antes no investimento na
ciência e inovação. No entanto, Carlos Moedas defende que o seu trabalho
passado demonstrou a capacidade de resposta. “Sou uma pessoa que apresenta
resultados e no Horizonte 2020 [o próximo programa europeu de financiamento da
ciência] é importante ter uma pessoa que apresenta resultados.”
Tem o seu interesse verificar que um dos executantes
mais empenhados na aplicação aos Portugueses do diktat da troika, com a enorme
violência que é conhecida venha agora que até discordou dessa receita
malfadada. É bem o exemplo de não ter vergonha na cara. Quando a dupla Passos e
Gaspar se travestiu em Passos e Maria Luís aplicou a nós, os Portugueses, a
subida dos impostos, os cortes nas pensões, até aos mais desprotegidos,
renegando o contrato com elas assinado e deitando às urtigas a afirmação de que
o Estado é pessoa de bem (era), Moedas lá estava acirradamente a implementar o
desvario.
Agora, no Parlamento Europeu que o examinou saiu-se
com esta mentira, o desavergonhado. Após três horas de questões ao futuro
comissário que deverá ficar responsável pela pasta da Investigação, Ciência e
Inovação, Carlos Zorrinho, do PS, que é membro efectivo da comissão de
Indústria, Investigação e Energia, comentou que Moedas "estava bastante
preparado e teve uma prestação claramente positiva". Mas, também disse que
a grande questão é saber se Moedas será mais leal às ideais do presidente eleito
da CE, Juncker, que fez do investimento uma das suas grandes
"bandeiras", ou à linha do Governo português de Passos Coelho.
"Quase imagino o que vai ser o dia-a-dia de
Carlos Moedas nos próximos tempos: de manhã receberá um telefonema de
Jean-Claude Juncker a dizer «investe, investe, investe»; ao fim da tarde,
Passos Coelho, que tem assento no Conselho e não tem feito nada para aumentar o
investimento nesta área, vai telefonar a dizer «corta, corta, corta»",
zombou Zorrinho, que ainda acrescentou que fica à espera de saber "de que
lado estará" o antigo secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro
nas suas funções como comissário.
Marisa Matias, do BE e João Ferreira afinaram pelo
mesmo diapasão, naturalmente com algumas diferenças não substantivas. Ou seja
Moedas está bem preparado para quê? Dispõe de 80 mil milhões até 2020 para
apoiar, implementar e desenvolver as políticas de inovação, ciência e Inovação.
Ao contrário do que fez enquanto membro do (des)Governo de Passos & Portas,
agora na Europa vai gastar o que “desgastou” em Portugal. Será ele capaz de o
fazer? Como nos primórdios da televisão neste país triste e desgraçado, se
dizia “O programa segue dentro de momentos” e isso representava umas horas de
ecrã negro como a noite mais negra, há que esperar pelos resultados do
preparado mas desavergonhado Carlos Moedas. Até lá, benza-o a Senhora do
Agrela, que não há santa como ela.
Antunes Ferreira, http://sorumbatico.blogspot.pt/ , 4 de Outubro de 2014
Os poetas não dispensam o almoço
«Com a aurora da poesia veio a primeira nuvem das decepções amargas do poeta, e vem a ser que, estando eu persuadido que o poeta saía do vulgar, entrava em convivência com os silfos, e ipso facto, dispensava o almoço, - enganei-me redondamente. Às nove horas e meia, quando o coração parecia ter feito monopólio da vida dos outros órgãos, começaram-me os intestinos a ressoar uma sinfonia de rugidos, que devia ser a da abertura de uma ópera séria. Fui a casa, e aquietei o motim intestinal, como os imperadores romanos aquietavam a canalha: panem, mas com manteiga, que os romanos não conheceram; o et circenses traduzi-lho em café com leite.
Consumada esta operação mixta, achei-me poeta em duplicado. Fiz um soneto excelente durante a digestão.»
Aviso do editor: «Li, como editor, e reli, como crítico, as Cenas da Foz do sr. João Júnior. Declaro que encontrei uma série de cenas, que tanto podiam ser de S. João da Foz, como de Freixo de Espada à Cinta.» Camilo Castelo Branco
Consumada esta operação mixta, achei-me poeta em duplicado. Fiz um soneto excelente durante a digestão.»
Camilo Castelo Branco, Cenas da Foz
Foz Velha
Aviso do editor: «Li, como editor, e reli, como crítico, as Cenas da Foz do sr. João Júnior. Declaro que encontrei uma série de cenas, que tanto podiam ser de S. João da Foz, como de Freixo de Espada à Cinta.» Camilo Castelo Branco
domingo, 5 de outubro de 2014
José Mário Branco distinguido
José Mário Branco recebeu o Prémio Tenco, atribuído em Itália (San Remo) com o objectivo de distinguir artistas que contribuem com a sua obra e com a sua acção para o desenvolvimento das artes e da sociedade.
A defesa dos valores culturais europeus
Orhan Pamuk esteve na Gulbenkian esta 6.ª feira, onde recebeu o Prémio Europeu Helena Vaz da Silva, para a divulgação do património cultural.
Prémio Nobel da Literatura em 2006, publicaria em 2008 uma história de amor que está na origem do Museu da Inocência.
No início de 2013, Pamuk inaugurou o "seu" museu, materializando o que imaginou. Da ficção à musealização.
Pamuk afirmou que a escrita de O Museu da Inocência é simultânea à criação da colecção de objectos que descreve no romance e que levaram à criação do museu. 83 capítulos, 83 vitrinas.
E o Museu da Inocência ganhou o Prémio de Museu Europeu do Ano (2014).
Em Lisboa, na sua intervenção, salientou a necessidade de se preservar o mais importante da rica herança cultural da Europa: os seus valores fundamentais, assentes na trilogia "Igualdade, Liberdade, Fraternidade".
«Foi o momento mais feliz da minha vida, embora então eu não tivesse consciência disso. Se o tivesse sabido, se tivesse apreciado essa dádiva, teriam as coisas terminado de outra forma? Sim, se eu tivesse reconhecido esse instante de felicidade perfeita, tê-lo-ia conservado sem nunca o deixar escapar.»
Prémio Nobel da Literatura em 2006, publicaria em 2008 uma história de amor que está na origem do Museu da Inocência.
No início de 2013, Pamuk inaugurou o "seu" museu, materializando o que imaginou. Da ficção à musealização.
Pamuk afirmou que a escrita de O Museu da Inocência é simultânea à criação da colecção de objectos que descreve no romance e que levaram à criação do museu. 83 capítulos, 83 vitrinas.
E o Museu da Inocência ganhou o Prémio de Museu Europeu do Ano (2014).
Em Lisboa, na sua intervenção, salientou a necessidade de se preservar o mais importante da rica herança cultural da Europa: os seus valores fundamentais, assentes na trilogia "Igualdade, Liberdade, Fraternidade".
«Foi o momento mais feliz da minha vida, embora então eu não tivesse consciência disso. Se o tivesse sabido, se tivesse apreciado essa dádiva, teriam as coisas terminado de outra forma? Sim, se eu tivesse reconhecido esse instante de felicidade perfeita, tê-lo-ia conservado sem nunca o deixar escapar.»
Assim se inicia O Museu da Inocência.
Dia do Professor 2014
Aniversário da implantação da República e Dia do Professor.
Sob o olhar tutelar do Camões (e mais vale um olho que vê...), concentraram-se os professores em manifestação.
Para tanto erro, tanta incompetência e tanta falta de respeito do ministério, quando já faltam os adjectivos para qualificar os sucessivos disparates e a ausência de pudor de quem nos governa, deveria ter sido muito maior o número de professores.
Fernão Lopes, em boa posição no monumento, teria bons motivos de crónica.
Sob o olhar tutelar do Camões (e mais vale um olho que vê...), concentraram-se os professores em manifestação.
Para tanto erro, tanta incompetência e tanta falta de respeito do ministério, quando já faltam os adjectivos para qualificar os sucessivos disparates e a ausência de pudor de quem nos governa, deveria ter sido muito maior o número de professores.
Fernão Lopes, em boa posição no monumento, teria bons motivos de crónica.
Não é lícito duvidar...
... que está proclamada a República.
Depois da proclamação da República em Lisboa, a notícia seria transmitida por telégrafo ao resto do país.
Depois da proclamação da República em Lisboa, a notícia seria transmitida por telégrafo ao resto do país.
sábado, 4 de outubro de 2014
Zero absoluto
Do princípio ao fim, tudo "para esquecer".
Omissões, falta de registos, falta de documentos... até a possibilidade de se fazerem denúncias anónimas.
Aquilo em que menos acredito é na inocência de Passos Coelho. Mas...
Denúncias anónimas fazem-me lembrar o que estudei sobre o Tribunal do Santo Ofício.
Omissões, falta de registos, falta de documentos... até a possibilidade de se fazerem denúncias anónimas.
Aquilo em que menos acredito é na inocência de Passos Coelho. Mas...
Denúncias anónimas fazem-me lembrar o que estudei sobre o Tribunal do Santo Ofício.
Pior é sempre possível
No início era o verbo.
Afirmava o Ministro da Educação e garantia o Primeiro-Ministro, "Tudo corre com normalidade".
Reconheçamos: no ministério a normalidade é o erro e a falta de respeito.
Mas depois de um pedido de desculpas por erros cometidos, chamados "incongruências por parte dos serviços do ministério" - assistimos a uma coisa que não é comum, não é comum na história um ministro pedir desculpas por uma "incompatibilidade de escalas", vulgo "burrice" - tivemos um conjunto de promessas, começando na mais simples, "esse erro será corrigido", acabando na garantia de que nenhum dos professores (colocados e ultrapassados) seria prejudicado - promessa arriscada, como ontem se viu.
A nova directora-geral da Administração Escolar, acabadinha de entrar em funções, estreou-se logo com o envio às escolas de um documento a revogar as listas de professores colocados em meados do mês de Setembro a.P.D. (antes do Pedido de Desculpas). Os directores - não os serviços centrais do ministério - devem notificar os docentes de que o concurso foi anulado e, portanto, as colocações ficaram sem efeito.
Aproveitaram-se da "maçarica", digo eu.
O ministro deve estar a preparar um novo pedido de desculpas.
Tarda o pedido de demissão pelo absurdo que tem sido todo o processo de preparação/lançamento do ano lectivo, da parte do ministério, por todas as trapalhadas, desrespeito, falta de consideração... Não há palavras que cheguem!
Afirmava o Ministro da Educação e garantia o Primeiro-Ministro, "Tudo corre com normalidade".
Reconheçamos: no ministério a normalidade é o erro e a falta de respeito.
Mas depois de um pedido de desculpas por erros cometidos, chamados "incongruências por parte dos serviços do ministério" - assistimos a uma coisa que não é comum, não é comum na história um ministro pedir desculpas por uma "incompatibilidade de escalas", vulgo "burrice" - tivemos um conjunto de promessas, começando na mais simples, "esse erro será corrigido", acabando na garantia de que nenhum dos professores (colocados e ultrapassados) seria prejudicado - promessa arriscada, como ontem se viu.
A nova directora-geral da Administração Escolar, acabadinha de entrar em funções, estreou-se logo com o envio às escolas de um documento a revogar as listas de professores colocados em meados do mês de Setembro a.P.D. (antes do Pedido de Desculpas). Os directores - não os serviços centrais do ministério - devem notificar os docentes de que o concurso foi anulado e, portanto, as colocações ficaram sem efeito.
Aproveitaram-se da "maçarica", digo eu.
O ministro deve estar a preparar um novo pedido de desculpas.
Tarda o pedido de demissão pelo absurdo que tem sido todo o processo de preparação/lançamento do ano lectivo, da parte do ministério, por todas as trapalhadas, desrespeito, falta de consideração... Não há palavras que cheguem!
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
Carta Aberta aos Caloiros - Teolinda Gersão
Reproduzo a Carta Aberta aos Caloiros, da autoria de Teolinda Gersão.
Adorei!!!
E como estamos no princípio do ano escolar, deixo aqui uma Carta Aberta aos Caloiros.
Caros Caloiros:
Certamente sabem que, na praxe coimbrã, mãe de todas as praxes, o caloiro é tradicionalmente “o animal”. Como também julgo que sabem, segundo a lei n.º 69/2014, de 29 de agosto, no nosso país os animais passaram a estar protegidos de maus tratos, o que abrange qualquer tipo de coacção física: dor, sofrimento, privação de alimentos, abandono, mutilação ou morte. A pena mais pesada pode ir até aos dois anos de prisão efectiva.
Referindo-se a pessoas, legalmente protegidas desde logo pelos direitos humanos universalmente aceites, o conceito de maus tratos inclui obviamente também qualquer tipo de coerção ou violência psicológica.
O que me leva a pensar: Que fariam se um professor vos mandasse rastejar no chão ? De certeza que não obedeciam, e o professor teria problemas, e apanharia com razão um processo em cima.
No entanto, como se viu em imagens passadas na TV, submeter-se à praxe pode significar rastejar no chão, e a muito mais do que isso. Milhares de espectadores viram, como eu, imagens gravadas no Pátio da Universidade, em Coimbra, em que um grande grupo de caloiros, cercado por um grupo igualmente grande de não caloiros, recebeu ordens para se ajoelhar no chão, inclinar-se para a frente e baixar as calças. Dispenso-me de descrever a cena de humilhação e sadismo que aconteceu a seguir, e ficou registada nas imagens. No entanto, para muitos de vocês, aparentemente nada é violento nem excessivo. A praxe é considerada intocável, acima dos professores, reitores, universidades, instituições e até da lei, que assegura aos cidadãos direitos, liberdades e garantias, que impedem qualquer tipo de violência e humilhação. No entanto, estranhamente, para vocês a praxe parece ter um poder incontestável - embora ela não tenha qualquer validade jurídica, nem sequer obedeça a princípios racionais. Para começar, os Duxes são os que andam na Universidade há mais tempo, somando portanto mais matrículas. Para isso basta ter dinheiro para pagar propinas (embora eu deixe a pergunta se, em todos os casos, as propinas deles são realmente pagas, e por quem). Uma vez que há numerus clausus, deixo também a pergunta se eles não tiram o lugar a outros estudantes, com mais capacidade de tirar um curso. Outra pergunta elementar me ocorre: É possível não haver prazo limite para frequentar a universidade? Esse tempo pode ser ilimitado, quando o ensino, como tudo o mais, depende dos impostos que pagamos? Pelo menos até ao ano passado, havia um dux que há 24 anos que somava matrículas, proeza heróica que gloriosamente o mantinha no cargo. E também pergunto o que se passa no caso de todos os outros duxes, porque o erário público é isso mesmo,um assunto público.
Mas o que mais me agride é que, na prática, vocês passaram a estar muito menos protegidos do que os animais, em sentido próprio. E a responsabilidade, em último caso, é vossa, porque se calam e consentem, rejeitando ou ignorando a lei em que vivem.
Em situações de perigo ou de desastre, se as praxes descambarem em tragédia, não se espantem se as instituições não funcionarem, se universidades, reitores, professores, polícia, tribunais, vos defenderem mal, já que vocês são os primeiros a não querer ser defendidos: consideram que ninguém tem de saber nem de interferir no que acontece nas praxes, juram a pés juntos que são irrelevantes brincadeiras (o que só algumas vezes é verdade, mas está muito longe de ser sempre), sublinham que são adultos, como se esse facto vos permitisse fugir à lei que se aplica a toda a gente.
Sendo essa a vossa posição, a opinião pública pouco mais pode fazer do que deixar-vos sós. Fica no entanto um alerta: em caso de tudo correr mal, dir-se-á que vocês lá estavam por vontade própria, e que, se lá estavam, não estivessem.
Mas dói-me pensar que vocês pretendem ser descartados desta forma: Se querem ser “animais”, com ou sem aspas, então sejam. Boa sorte.
Qualquer cão ou gato está muito mais protegido que vocês.
Adorei!!!
E como estamos no princípio do ano escolar, deixo aqui uma Carta Aberta aos Caloiros.
Caros Caloiros:
Certamente sabem que, na praxe coimbrã, mãe de todas as praxes, o caloiro é tradicionalmente “o animal”. Como também julgo que sabem, segundo a lei n.º 69/2014, de 29 de agosto, no nosso país os animais passaram a estar protegidos de maus tratos, o que abrange qualquer tipo de coacção física: dor, sofrimento, privação de alimentos, abandono, mutilação ou morte. A pena mais pesada pode ir até aos dois anos de prisão efectiva.
Referindo-se a pessoas, legalmente protegidas desde logo pelos direitos humanos universalmente aceites, o conceito de maus tratos inclui obviamente também qualquer tipo de coerção ou violência psicológica.
O que me leva a pensar: Que fariam se um professor vos mandasse rastejar no chão ? De certeza que não obedeciam, e o professor teria problemas, e apanharia com razão um processo em cima.
No entanto, como se viu em imagens passadas na TV, submeter-se à praxe pode significar rastejar no chão, e a muito mais do que isso. Milhares de espectadores viram, como eu, imagens gravadas no Pátio da Universidade, em Coimbra, em que um grande grupo de caloiros, cercado por um grupo igualmente grande de não caloiros, recebeu ordens para se ajoelhar no chão, inclinar-se para a frente e baixar as calças. Dispenso-me de descrever a cena de humilhação e sadismo que aconteceu a seguir, e ficou registada nas imagens. No entanto, para muitos de vocês, aparentemente nada é violento nem excessivo. A praxe é considerada intocável, acima dos professores, reitores, universidades, instituições e até da lei, que assegura aos cidadãos direitos, liberdades e garantias, que impedem qualquer tipo de violência e humilhação. No entanto, estranhamente, para vocês a praxe parece ter um poder incontestável - embora ela não tenha qualquer validade jurídica, nem sequer obedeça a princípios racionais. Para começar, os Duxes são os que andam na Universidade há mais tempo, somando portanto mais matrículas. Para isso basta ter dinheiro para pagar propinas (embora eu deixe a pergunta se, em todos os casos, as propinas deles são realmente pagas, e por quem). Uma vez que há numerus clausus, deixo também a pergunta se eles não tiram o lugar a outros estudantes, com mais capacidade de tirar um curso. Outra pergunta elementar me ocorre: É possível não haver prazo limite para frequentar a universidade? Esse tempo pode ser ilimitado, quando o ensino, como tudo o mais, depende dos impostos que pagamos? Pelo menos até ao ano passado, havia um dux que há 24 anos que somava matrículas, proeza heróica que gloriosamente o mantinha no cargo. E também pergunto o que se passa no caso de todos os outros duxes, porque o erário público é isso mesmo,um assunto público.
Mas o que mais me agride é que, na prática, vocês passaram a estar muito menos protegidos do que os animais, em sentido próprio. E a responsabilidade, em último caso, é vossa, porque se calam e consentem, rejeitando ou ignorando a lei em que vivem.
Em situações de perigo ou de desastre, se as praxes descambarem em tragédia, não se espantem se as instituições não funcionarem, se universidades, reitores, professores, polícia, tribunais, vos defenderem mal, já que vocês são os primeiros a não querer ser defendidos: consideram que ninguém tem de saber nem de interferir no que acontece nas praxes, juram a pés juntos que são irrelevantes brincadeiras (o que só algumas vezes é verdade, mas está muito longe de ser sempre), sublinham que são adultos, como se esse facto vos permitisse fugir à lei que se aplica a toda a gente.
Sendo essa a vossa posição, a opinião pública pouco mais pode fazer do que deixar-vos sós. Fica no entanto um alerta: em caso de tudo correr mal, dir-se-á que vocês lá estavam por vontade própria, e que, se lá estavam, não estivessem.
Mas dói-me pensar que vocês pretendem ser descartados desta forma: Se querem ser “animais”, com ou sem aspas, então sejam. Boa sorte.
Qualquer cão ou gato está muito mais protegido que vocês.
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Dia Nacional da China
Ontem comemorou-se o Dia Nacional da China.
As "comemorações" não oficiais em Hong-Kong têm sido diferentes...
Lá, como cá, o clima já não é o que era...
«Diz NÃO à liberdade que te oferecem, se ela é só a liberdade dos que ta querem oferecer. Porque a liberdade que é tua não passa pelo decreto arbitrário dos outros.»
Considerando o símbolo das manifestações de Hong-Kong, quem foi o herói (ou a heroína) que levou um chapéu de chuva para a cerimónia oficial? |
As "comemorações" não oficiais em Hong-Kong têm sido diferentes...
Chapéus de chuva em Hong-Kong |
E os líderes ocidentais metem o rabinho entre as pernas!
Calam-se que nem ratos!
«Diz NÃO à liberdade que te oferecem, se ela é só a liberdade dos que ta querem oferecer. Porque a liberdade que é tua não passa pelo decreto arbitrário dos outros.»
Vergílio Ferreira
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Yesterdays
No Dia Mundial da Música...
Yesterdays
Olden days
Golden days
Em memória de alguém que já cá não está...
Yesterdays
Olden days
Golden days
For today I'm dreaming of
Yesterdays
Em memória de alguém que já cá não está...
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