"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)
segunda-feira, 19 de maio de 2014
Exames nos 1.º e 2.º ciclos
É verdade que, na minha opinião, não fiz o que penso que teria sido mais útil para a formação dos alunos.
No actual estado do ensino - diria que no actual estado do país -, com um desinteresse generalizado entre os alunos, um constante e preocupante encolher de ombros, estive eu, professor, mais stressado do que a maioria dos meus alunos.
Não digo no dia de hoje, digo em todo o ano lectivo, sobretudo nas últimas semanas.
Concordo que tem de haver uma aferição dos conhecimentos adquiridos pelos alunos. Tenho as minhas dúvidas que sejam estes exames, geralmente com critérios de classificação apertados e pejadinhos de instruções, o melhor meio.
A dúvida é ainda maior relativamente ao timing da sua realização, coincidindo com o período de aulas. Quer dizer, sobre isto nem tenho dúvidas - sou contra. Não faz sentido andar a realizar exames, com perturbação das aulas "normais" a duas ou três semanas do final do ano lectivo.
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