Os Sabóias estiveram directamente ligados à família real portuguesa e a Portugal.
Maria Francisca Isabel de Sabóia foi esposa de D. Afonso VI e de seu irmão, D. Pedro II.
No período abarcado pela exposição (1730 - 1750), a Sabóia era governada pelo duque Carlos Emanuel III, rei da Sardenha. Um longo governo, iniciado em 1730, por abdicação de seu pai (Vítor Amadeu II, que chegou a ter casamento acordado com a infanta Isabel Luísa de Bragança, filha de D. Pedro II), e terminado em 1773.
Depois das desventuras vividas pela casa de Sabóia com a revolução Francesa, um sucessor, o príncipe Carlos Alberto, envolveu-se numa guerra com a Áustria, na qual sofreu uma derrota de onde resultou a sua abdicação em favor do filho, Vítor Emanuel II, e o exílio na cidade do Porto (1849).
Nesta cidade viveu os seus últimos 3 meses de vida, na Quinta da Macieirinha (actual Museu Romântico), deixando uma aura romântica.
Vítor Emanuel II viria a ser o 1.º rei da Itália unificada. A sua segunda filha, D. Maria Pia de Sabóia, foi rainha de Portugal, ao casar com D. Luís I, em 1862, com apenas 15 anos. Regressaria à sua terra natal após a implantação da República.
Humberto II, bisneto de Vítor Emanuel, foi o último rei de Itália. Reinou durante cerca de um mês e exilou-se em Cascais, entre 1946-1980, depois dos italianos terem referendado a passagem a República.
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