"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

domingo, 22 de dezembro de 2013

Puccini - Un bel dì vedremo

Giacomo Puccini nasceu a 22 de Dezembro de 1858, em Lucca.

Da sua criação musical destacam-se as óperas.


Madame Butterfly (estreada em 1904), de onde consta esta conhecidíssima ária, terá sido o seu último grande sucesso.
Un bel dì vedremo é a ária da ilusão: Butterfly sonha que Pinkerton virá para si. Acredita que um belo dia verá um fio de fumo elevar-se do horizonte do mar e um navio aparecerá, trazendo o seu amado. 

A gravação de Maria Callas deve ser de 1955 (com a orquestra do La Scala dirigida por Herbert von Karajan). 
Descobri há poucos dias que tenho um e.p. com esta ária... autografado pela própria Callas! Com os vinis de 45 rotações arrumados num canto do armário, tinha-me escapado que a assinatura que consta na capa é de Maria Callas. Isto é que é distracção!
Provavelmente, o primeiro dono do disco, que terá sido editado em 1956, conseguiu o autógrafo quando da vinda da cantora a Portugal, em Março de 1958, altura em que actuou no Teatro Nacional de São Carlos. 



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