"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Do Seixal para Veneza, de cacilheiro


Joana Vasconcelos apresentou, no Seixal, aquele que será o pavilhão de Portugal na 55.ª bienal de artes plásticas de Veneza.
Será um "pavilhão flutuante" - um cacilheiro (o Trafaria Praia II*), que se encontra no estaleiro da Navaltagus em obras de adaptação.
A ideia é revesti-lo de azulejos que representem Lisboa vista a partir do Tejo, como o painel que se encontra no Museu do Azulejo, que parece ter sido a fonte inspiradora.
O cacilheiro será transportado por um cargueiro, no início de Maio, para chegar a Veneza a tempo de ser inaugurado no final desse mês. É o que se pode chamar património flutuante.

O Trafaria Praia navegando no Tejo
Mais uma longa viagem para um barco que, construído em Hamburgo (1960), veio dessa cidade para a frota da Transtejo, em 1996, fazendo a carreira Belém - Porto Brandão - Trafaria.
O Trafaria Praia irá transportar os visitantes por vários percursos em Veneza.
Para Lisboa estar plenamente representada em Veneza, terão de vender pastéis de nata a bordo.

* O primeiro Trafaria Praia deixou de navegar no Tejo em 1982. Estava, ainda há poucos anos, a fazer passeios turísticos em Portimão.


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