Recordo que em Maio, o Museu ganhou o Prémio de Melhores Práticas Educativas, concurso que se realizou pela primeira vez a nível mundial.
Luís Raposo continua a ser, entretanto, presidente eleito do Conselho Internacional de Museus (ICOM) em Portugal e representante do sector dos museus no Conselho Nacional de Cultura.
Já em Janeiro a direcção do IMC o tinha afastado do cargo. Após recurso, o Secretário de Estado da Cultura reconduziu-o. Agora foi o Director Geral do Património Cultural, Elísio Summavielle, que o afastou.
Elísio Summavielle foi Secretário de Estado da Cultura no 2.º Governo
de José Sócrates. Nesse período Luís Raposo já teve atritos com a tutela, nomeadamente
pelas críticas à prevista transferência do Museu de Arqueologia para a
Cordoaria. E, do que conheço de ambas as instalações,
dou-lhe razão.
Agora, quando se aproximam as nomeações
no âmbito da nova estrutura (mais uma vez, “baralham-se” as estruturas e
"voltam-se a dar”!) e tudo se ultrapassaria, por um curtíssimo espaço de tempo e sem qualquer proveito visível,
o Museu terá um director interino.
Por coincidência, Luís Raposo foi o professor que, no curso de História
da Universidade Lusíada, chumbou o ministro Miguel Relvas na disciplina de
Arqueologia, a única disciplina que Relvas frequentou na sua meteórica passagem
por aquele curso.
Brincando, brincando… Será que foi Miguel Relvas que instigou a
demissão ou trata-se de um “acerto de contas”/”ódio de estimação”?
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