"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astrosou para o sorriso das vacas." Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
A Foz do Porto
Gosto do Porto desde que descobri a Foz.
A Foz com a cor do mar que Eugénio de Andrade queria levar nos olhos quando morresse.
Conhecendo a Foz estamos mais próximos da fonte de muitos poemas de Eugénio de Andrade.
Tambem eu aprendi a gostar do Porto quando conheci a Foz. Agora, neste pais sem acentos nos teclados, com gente bipolar - doce, mas distante -, sinto falta da lingua portuguesa e das palavras belas, de tao onomatopaicas, como "chuva"...
Tambem eu aprendi a gostar do Porto quando conheci a Foz.
ResponderEliminarAgora, neste pais sem acentos nos teclados, com gente bipolar - doce, mas distante -, sinto falta da lingua portuguesa e das palavras belas, de tao onomatopaicas, como "chuva"...
Chuva?
Eliminar«Chove...
Mas isso que importa!,
se estou aqui abrigado nesta porta
a ouvir a chuva que cai do céu
uma melodia de silêncio
que ninguém mais ouve
senão eu?
Chove...
Mas é do destino
de quem ama
ouvir um violino
até na lama.»
José Gomes Ferreira
Bjinho, Ana C.