"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

domingo, 15 de julho de 2012

Sophia no Oceanário

«(...)
Mostra-me o mar a gruta roxa      e rouca
Feita de puro interior
E povoada
De cada ressonância e sombra e brilho»

          Sophia de Mello Breyner, Livro Sexto












«(...)
E nadei de olhos abertos na transparência das águas
Para reconhecer a anémona a rocha o búzio a medusa
(...)»
          Sophia de Mello Breyner, Dual



Não me lembrava que o Oceanário de Lisboa tinha tantos versos de Sophia ao longo dos aquários.
(também não me lembro se estes versos lá se encontravam. Se não estavam, deviam estar. Há vida para além das solhas...)

Se o Oceanário é isto, o que não será o fundo do mar!...

1 comentário:

  1. Mais Sophia: música para acompanhar as fotografias...
    http://www.youtube.com/watch?v=vItALhNKwdA

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