Este é um belíssimo texto, manuscrito num caderno.
A memória ancestral ou o tempo antes do tempo.
«A coisa mais antiga de que me lembro é uma tarde de Primavera em que eu talvez ainda não tivesse nascido. Pelo menos não me lembro de estar ali - só me lembro da claridade difusa daquele quarto em que a Primavera entrava. Uma calma infinita poisava sobre as coisas - como se fosse o princípio do mundo e tudo estivesse intocado.»
Sophia de Mello Breyner
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