A declaração de inconstitucionalidade da suspensão de pagamento dos subsídios de férias e de Natal parece-me dar um jeitão ao Governo.
Este ano, essa suspensão, apesar de inconstitucional, é aceite.
Para o ano, quando está em dificuldades para tapar um buraco cada vez maior nas contas e já não havia muito espaço para mais medidas de austeridade, o Governo vai ter oportunidade de lançar um imposto sobre aqueles subsídios, aos funcionários públicos, aos privados e aos reformados, de maneira que deverá ir buscar mais dinheiro do que aquele estava previsto à partida.
Por outro lado, reacendeu-se a divisão entre público e privados. Nada melhor do que dividir para reinar.
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