Aldeia da Pena |
No regresso ao remanso do lar, verifico nos dias seguintes que esses locais são referidos amiúde na comunicação social. Afinal, não serão tão ignotos e há mais únicos a visitá-los. Teria andado distraído?
Pensamento positivo: andam atrás de mim! Fui eu que abri caminho, dando a conhecê-los.
Pensamento negativo: pensava ter o exclusivo! Já não é segredo, lá vai o maralhal dar cabo daquilo ou, pelo menos, acabar com o sossego.
O caso mais evidente foi o da Aldeia da Pena, para as bandas da Serra de S. Macário. No fundo mais fundo de um vale, com 8 habitantes (e nem todos a darem-se bem!) e uma estrada íngreme sem saída que não a do retorno, foi objecto de reportagem de um dos canais de televisão dias depois de eu ter lá estado.
Cliffs of Moher |
Quando visitei a Irlanda, tinha de lá ir. Estradas estreitas, trânsito pouco, nunca mais se chegava, tudo batia certo com a imagem de um sítio inóspito, isolado, pouco propício à turba.
Santa ingenuidade! Eram centenas de pessoas. O local é de culto.
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