«Um relatório do Tribunal de Contas aponta várias falhas ao metro do Mondego, como custos muito acima do previsto e falta de sustentabilidade técnica do projecto.
Num relatório arrasador para o metro do Mondego, um projecto que ainda não saiu do papel, o Tribunal de Contas alerta que o investimento previsto é quase quatro vezes superior ao inicialmente estimado.
Já foram investidos quase 104 milhões de euros, 10 deles em estudos e projectos.
A Metro do Mondego, empresa que integra o sector empresarial do Estado, foi criada há quase 15 anos e o metro ainda não anda literalmente.
O Estado decidiu criar, em 1994, um sistema de metro ligeiro de superfície nos concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã sem qualquer sustentação que mostrasse a viabilidade técnica, económica e financeira do projecto, lê-se no relatório.
O primeiro estudo de viabilidade foi aprovado três anos depois e referia que o investimento necessário seria de 122,8 milhões de euros. Em Janeiro de 2011, a previsão aponta para um custo superior a 455 milhões.»
TSF, 5 de Novembro de 2011
Esclarece-se que, para a construção (PREVISTA) das linhas deste Metro... se destruiu já há algum tempo a linha de comboio que existia desde o início do século.
Esclarece-se que a sociedade Metro do Mondego (MM) tem como accionistas o Estado (53%), os municípios de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, a REFER e a CP.
Em 15 anos, quanto é que os administradores da empresa não nos comeram já?
Para compensar estes desvios e equilibrar as contas... cortam-se os transportes aos utentes e/ou aumentam-se os custos dos transportes.
Como dizia a minha avó, "Poupa-se na farinha, gasta-se no farelo".
Não sei se a cara da Merkel é a reacção ao aumento dos passes. Mas, em Portugal, quem nos desgoverna está a fazer tudo direitinho como ela quer! |
Curiosidade: o Metro do Mondego tem direito a entrada na Wikipédia -
Sem comentários:
Enviar um comentário