"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

segunda-feira, 6 de junho de 2022

Dia da Autonomia dos Açores

Dia da terra das minhas vaquinhas...


«Antes morrer livres que em paz sujeitos», a divisa dos Açores, é uma expressão retirada de uma carta escrita por Ciprião de Figueiredo, Corregedor dos Açores, a Filipe II de Espanha, no dia 13 de Fevereiro de 1582. 

Na carta, recusava a sujeição da ilha Terceira em troca de mercês várias, afirmando: «... As couzas que padecem os moradores desse afligido reyno, bastarão para vos desenganar que os que estão fora desse pezado jugo, quererião antes morrer livres, que em paz sujeitos. Nem eu darei aos moradores desta ilha outro conselho... porque um morrer bem é viver perpétuamente...».

Ciprião de Figueiredo e Vasconcelos, nomeado 1.º e único conde da vila de São Sebastião, por D. António, Prior do Crato, exilou-se em França, tal como D. António, e é o patrono do Regimento de Guarnição n.º 1, aquartelado na Fortaleza de São João Baptista do Monte Brasil, em Angra do Heroísmo (onde jantei com os meus alunos, durante os dias em que estivemos de visita à ilha Terceira - 1997).


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