"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

domingo, 19 de setembro de 2021

José-Augusto França (a morte já anunciada)

A comunicação social já anunciara o seu falecimento em 2018.

Uma das maiores referências do panorama cultural português.

«O França não é uma pessoa, é um mundo (...)» (Rogério de Moura, antigo editor dos Livros Horizonte).

«Se a minha avó o tivesse conhecido, diria apenas: "É um homem que tem tudo muito bem explicado e que nunca deixa nada por dizer."» (José Jorge Letria)

Eduardo Lourenço e José-Augusto França, figuras maiores
da nossa cultura nas últimas décadas.
Dois intelectuais exilados no Estado Novo, dois afrancesados.

Abandonar o país para poder pensar e criar livremente.

«(...) já tinham estudado Histórico-Filosóficas, agitado o meio cultural, interrogado o mundo. Pouco depois sairiam do país para perceber que “não estávamos tão orgulhosamente sós” (...)»


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