Os comentadores generalistas, apanhados de surpresa no início da pandemia, regressaram rápido à ribalta, pois tanto comentam o futebol como o vírus.
A tendência dos últimos dias é o da ascensão dos comentadores de economia, defendendo, maioritariamente, o regresso à normalidade (a passada, pois o que será a normalidade futura?), porque a crise económica os preocupa mais do que o estado da saúde pública. Também, regra geral, foram dos que acharam, em tempos de crise, que deviam diminuir as despesas ou investimentos no Serviço Nacional de Saúde.
Economia versus Saúde. Como a história de quem apareceu primeiro: o ovo ou a galinha. Não há economia sem saúde pública, não há saúde pública sem economia.
Abre-se, agora, uma janela de oportunidade para o regresso dos comentadores futebolísticos. Até porque futebol é economia.
E só num tempo estranho seria possível reunir as três personalidades referidas no último parágrafo do excerto da notícia do DN.
Não há uma vida normal sem futebol!
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