E a verdade é que, através dos anos, por mais de uma vez me referiu a D. Mécia que o tal convite para ensinar numa universidade portuguesa só foi feito a Jorge de Sena quando ele estava no leito de morte, no hospital, em Santa Bárbara, no ano do Senhor de 1978. Fizera-lho António Reis, na sua qualidade de Secretário da Cultura num dos governos socialistas. Que nesse momento, muito comovido e sensibilizado pelo convite, Jorge de Sena se voltou para a D. Mécia e lhe disse: - "Vamos, Mécia"? Ao que a D. Mécia respondeu: - "Jorge, primeiro tens de melhorar; depois falamos nisso".»
«(...) Mécia, a mulher que recusou ser o lugar de espera para ser a activa companheira de uma singularíssima aventura intelectual e moral.» (Baptista Bastos)
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