«Foi o acaso que trouxe Georges Dussaud a Portugal em 1980; foi também por acaso que a viagem de regresso do Alentejo a França o fez cruzar as estradas de Trás-os-Montes. Mas nenhum acaso explicará a sua fixação num mundo ao qual regressa uma e outra vez, desde então, (...) constituindo um impressionante corpo de trabalho. Não como fotógrafo de passagem, que regista o estranho, o diferente talvez exótico, mas como um viajante que pára e vive os lugares, o quotidiano das gentes, que o abrigam, que o reconhecem como amigo, porque sabem que o seu olhar é amigo: não há nunca intrusão, mas convivência, compreensão das emoções, na justa medida.»
(M. Tereza Siza, 2007)
«O conhecimento que Georges Dussaud tem de Trás-os-Montes e da sociedade rural transmontana - que ele salva em imagens -, permite-nos partilhar os gestos mais humildes e sublimes dos quotidianos destas gentes. Não se esconde o sublime, muitas vezes, no mais humilde quotidiano?»
(José Rodrigues Monteiro)
No "país onde o preto é cor", Georges Dussaud encontra,
"entre o preto e o branco, uma infinidade de cambiantes
em que a luz se torna poesia".
Procurem-no!
«Ele é irmão dos grandes poetas.»
(pode ser no facebook, que alguma coisa de bom há no fb)
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