Jorge Sampaio recebeu, no passado dia 24 (Dia Internacional Nelson Mandela), o prémio com o nome do líder sul-africano, instituído em 2014 e atribuído pela primeira vez este ano.
O prémio, que será atribuído pela ONU de 5 em 5 anos, pretende distinguir quem contribui de forma excepcional em prol da humanidade, a exemplo do patrono do prémio.
Os candidatos eram mais de 200 e penso que é excepcional e uma honra enorme para o país (assim deveria ser) a sua atribuição a Jorge Sampaio.
Não estando "ligado" ao mundo nessa data, não posso confirmar com absoluta certeza a presença activa da comunicação social portuguesa na cerimónia, mas acredito que tenha havido directos em todos os canais televisivos e extensos comentários realizados por paineleiros especializados, a exemplo do que se passou hoje com a vitória do ex-árbitro Pedro Proença para a presidência da Liga de Clubes.
Como diz Teolinda Gersão, "Somos um país inventado pela televisão".
O Sr. Jorge Sampaio fez um discurso que se viu na televisão!
ResponderEliminarSe a televisão o fez cumpriu o seu dever.
ResponderEliminarAcho preocupante (e para mim é deprimente) ver uma televisão em que todos os principais canais (generalistas e cabo) transmitem o discurso do novo presidente eleito da Liga de Futebol e o apresentam e discutem como se fosse um acontecimento fundamental da vida do país.
Acabado de regressar de cinco dias fora, a vida parece estar centrada no que tem a ver com a bola. Já o tinha sido com a ida de Jesus para o Sporting, com a vinda do Casillas para o F.C. Porto - tudo a abrir telejornais e com largo tempo de antena!
Entretanto, nas mesmas televisões, os jornalistas dizem "asterísticos" e falam de "barcos rebelos" e de "Almeida Negreiros"...
P.S. - 1 - Não deixo de gostar de futebol (do jogo); 2 - esqueci-me de dizer que o general Ramalho Eanes também mereceu um prémio da paz que, dizem, tem alguma relevância no mundo oriental.