"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

quinta-feira, 4 de junho de 2015

A transferência de Jorge Jesus para o Sporting

Aguardo a todo o instante que me seja pedida uma opinião sobre o assunto, a qual será alicerçada em profundos conhecimentos, bem fundamentada, pois, e assertiva.
Já a tenha preparada. E uma música...

Nada melhor do que citar o grande matemático, cosmógrafo-mor do reino e expoente máximo da ciência portuguesa do Renascimento:

«Não há dúvida que as navegações deste Reino, de cem anos a esta parte, são as maiores, mais maravilhosas, de mais altas conjecturas, do que as de nenhuma outra gente do mundo. Os Portugueses ousaram cometer o grande Oceano. Entraram por ele sem nenhum receio. Descobriram novas ilhas, novas terras, novos mares, novos povos, e, o que mais é, novo céu e novas estrelas. E perderam-lhe tanto o medo, que nem a grande quentura da zona torrada, nem o descompassado frio da extrema parte do sul, com que os antigos escritores nos ameaçavam, os pôde estorvar. Perdendo a estrela do Norte e tornando-a a cobrar, descobrindo e passando o temeroso cabo da Boa Esperança, o mar da Etiópia, da Arábia e da Pérsia, puderam chegar à Índia.»
Pedro Nunes, Tratado da Esfera (1537)

E a música...



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