"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Uma gaffe na queijaria (ou o elogio da mentira)

Andava o Dias Loureiro posto em sossego, a ver se passava despercebido, se não se lembravam que ele existia e que está ligado aos negócios do BPN... e o desajeitado do Primeiro-Ministro - como é que há pessoas que lhe gabam o sentido político e a capacidade oratória?! - vai-lhe à queijaria e lembra-se de lhe pôr os holofotes em cima.

«Um homem que é aqui de Aguiar da Beira, mas que conheceu mundo, é um empresário bem sucedido, viu muitas coisas por este mundo fora e sabe, como algumas pessoas em Portugal sabem também, que se nós queremos vencer na vida, se queremos ter uma economia desenvolvida, pujante, temos de ser exigentes, metódicos.»

E repetiu na Assembleia da República.


Avivando a memória (e as mentiras ou os "esquecimentos" de Dias Loureiro no Parlamento):

Expresso, 14 de Fevereiro de 2009
A Visão on-line, a propósito, trazia hoje um bom título:

Faltava acrescentar a outra grande qualidade que todos os gestores em Portugal devem ter: a falta de memória.


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