Há, nos países nórdicos, uma forma diferente de estar. Eles não são o “mundo perfeito” – os recentes acontecimentos também disso são prova – mas, no meio de uma Europa desorientada, qual barata tonta reagindo casuisticamente às questões financeiras e aos problemas sociais, os países nórdicos ainda se parecem reger por princípios éticos, mantendo um racionalismo e uma crença nos valores da liberdade e do respeito humanos.
Imagino a paranóia securitária que reinaria nos EUA ou na maioria dos países europeus caso os atentados tivessem aí ocorrido.
Penso que os Noruegueses deram a melhor resposta: a liberdade preserva-se e vive-se... em liberdade.
Enquanto os meios de comunicação social portugueses procuram espremer o filão do manifesto do jovem assassino norueguês, o saloísmo das referenciazinhas a Portugal que aí se encontram, o macabrozinho que é sempre possível descobrir nestas ocorrências, o que será mais de enaltecer é o espírito com que os noruegueses vieram para a rua, o exemplo da resposta de um colectivo, de um povo que tem orgulho na sua liberdade.
P.S. - Inaugurei a etiqueta "Liberdade". "Roubei" a fotografia no Público on-line... em nome da liberdade. Espero que ningém leve a mal.
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