"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Como é diferente a Islândia

Em Portugal fazem-se vídeos de apelo à ajuda internacional e... volta-se a votar nos mesmos partidos. Na Islândia questionam-se seriamente (judicialmente) os poderes (político e financeiro - antigo governo e banqueiros) e os resultados eleitorais que se seguiram ao rebentar da crise foram bem diferentes.

No Público on-line de ontem vi este título:
Entrevista a Gylfi Zoega, do Banco Central da Islândia
“Portugal deve investigar quem do Governo e banca está na origem do endividamento”
E li:
O membro do Banco Central da Islândia Gylfi Zoega considera que Portugal deve investigar quem está na origem do elevado endividamento do Estado e bancos, e porque o fez, e que “foi uma bênção” Portugal estar no euro.
“Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu país eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro”, diz o responsável.

As medidas que preconiza é que são difíceis e... controversas.



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