Ontem foi o Dia Mundial do Teatro.
Há dias, por todo o seu percurso, tinham sido homenageados 4 nomes de referência do chamado teatro independente, sendo-lhes atribuída a medalha de mérito cultural.
Maria do Céu Guerra, João Lourenço, Jorge Silva Melo (a título póstumo) e Luís Miguel Cintra.
Nos discursos de agradecimento, o que se destaca é a situação em que se encontram as companhias ou as instalações dessas companhias a que estas figuras maiores estão ou estiveram ligadas: teatros à espera de obras (A Barraca), companhias teatrais que desapareceram (A Cornucópia) ou que estão em risco de ficar sem espaço para o desenvolvimento do seu trabalho (Artistas Unidos).
Companhias de teatro que, para além do nome, não conseguem ser independentes (eu sei qual era o sentido do adjectivo, na época em foi adoptado!...).
Uma política cultural de medalhística, mas de fraco apoio à arte.
No orçamento, a Cultura deve continuar abaixo de 1%.
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