"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Pintor Europeu das Ilhas

Foi este o cognome que Vitorino Nemésio atribuiu ao seu amigo António Dacosta, pintor nascido em 1914, na cidade de Angra do Heroísmo.


Assinalando o centenário do seu nascimento, o Centro de Arte Moderna apresenta uma exposição que abarca a obra de António Dacosta, das obras de juventude, marcadas por paisagens da Terceira natal, às suas últimas produções, em Paris.


«Não se deixa de fazer as coisas que se traz em si.»







«A sua obra, entre o delírio e a cena aberta, entre a memória, as séries e o rumo a sul, cresceu pluralmente desde os primeiros ensaios, surpreendentes, surgidos durante 1928, decisivos sinais da sua tendência para as artes. Insular, talvez ainda vivesse as observações da marcenaria e do restauro, quer do seu pai, quer do avô dedicado a esta última profissão.»
Rocha de Sousa

Foi também lançado o primeiro catálogo digital de um artista português - www.dacosta.gulbenkian.pt


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