"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Pintar o pôr do Sol à beira-mar (com Raul Brandão)

«Se eu fosse pintor, passava a minha vida a pintar o pôr do Sol à beira-mar. Fazia cem telas, todas variadas, com tintas novas e imprevistas. É um espectáculo extraordinário.»
"Tardes violetas"
Raúl Brandão, Os pescadores


E pintava, segundo conta Manuel Mendes, pequenos quadros de paisagens.
Talvez "um pintor perdido", como dizia Columbano, a quem o escritor mostrava esses quadros.

Não sei dos quadros (alguém sabe?), mas vou conhecendo as paisagens que Raúl Brandão pintava com as palavras.


Raúl Brandão e esposa pintados por Columbano (1928)

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