"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Graça Morais

Há pouco, na RTP2, num programa sobre Manuel Brito, enquanto coleccionador de arte, vi a Graça Morais falar sobre o seu trabalho e o que com ele se relaciona.

Gosto desta mulher, pintora, transmontana, com uma ligação enorme à terra, às suas origens. É comovente ouvi-la falar das suas raízes, da relação da (sua) vida com a sua obra. Ela não seria a mesma pintora se tivesse nascido noutro lado.
Falava ela das novas formas de comunicação, mas, enquanto pintava um ramo de oliveira com azeitonas, dizia:
«O que faz falta são os cheiros, o contacto com as pessoas, sentir.»

Vale a pena ler o que foi escrito em
rumo à felicidade (in Jornal de Notícias, Porto, 13 de Maio de 2001)

Há gente que nos ajuda a viver.

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