Auto-didacta, quando se iniciou na arte fotográfica (década de 1950), não fazia uma fotografia socialmente pacífica: «A opressão, a tristeza, a miséria que quis fotografar em pleno Estado Novo, isso para mim era uma provavelmente errada obrigação moral de dar testemunho.»
Em 2004, a Assírio & Alvim editou "Reflexões sobre Fotografia", uma recolha de textos produzidos por Gérard Castello-Lopes para conferências e publicações.
«Com vagar, sem voracidade, Gérard não metralhava, compunha. Assim tratou a fotografia como uma grande arte.» António Barreto
«Com vagar, sem voracidade, Gérard não metralhava, compunha. Assim tratou a fotografia como uma grande arte.» António Barreto
Com um percurso irregular - dedicava-se a várias actividades e teve largos períodos em que não fotografou - encontrou a "felicidade paradoxal", um momento de milagre, no click único de um rochedo.
“Consegui fotografar a pedra e o contrário da pedra, isto é, o peso e a ausência de peso. A pedra foi uma espécie de oferta de Deus.”
«E o que acontece hoje é que ninguém pode fazer confiança em nenhuma fotografia, porque os computadores permitem recompor, obliterar, recontrastar, corrigir as cores... O que faz falta é o Picasso, para se servir criativamente dessa liberdade.» Gérard Castello-Lopes
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