A JMJ, em muitos aspetos e ocasiões, fez-me lembrar os grandes festivais de música... mas com poupança do álcool e das drogas.
Nada contra o ambiente de festa, bem pelo contrário. Qualquer celebração deve ser um momento de festa. E se os principais participantes são os jovens, ainda mais.
Desde tempos antigos que as peregrinações também têm a vertente das romarias. E com as romarias combinam a festa e a música popular (façam a pesquisa das imagens do Google associadas à palavra, se têm dúvidas).
A excepção será o drama de Frei Luís de Sousa, com o "Ninguém" como resposta a "Quem és tu, romeiro?"
E as peregrinações podem, desde sempre, proporcionar momentos para se conhecerem novos lugares e pessoas, viverem novas experiências. E se os principais participantes são os jovens...
Elas serão, provavelmente, uma das formas mais antigas de turismo. Mesmo considerando que o objetivo final é a celebração religiosa, não esqueçamos que os vários tipos de turismo que hoje são reconhecidos incluem o turismo religioso, o qual, segundo os dados oficiais, vale 14% de todo o turismo em Portugal (número que a JMJ fará aumentar).
Não me parece depreciativo que estas associações sejam feitas.
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