No dia 7 de Maio de 1974, Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, autoras do livro Novas Cartas Portuguesas (e o seu editor, Romeu de Melo, da Estúdios Cor), foram absolvidas em julgamento num processo que tivera início a 25 de Outubro do ano anterior.
As escritoras em questão, antes tratadas como prostitutas, foram reconhecidas como autoras de uma obra de arte, declarando a sentença que "o livro não é pornográfico nem imoral".
Assim terminava o escândalo de um processo conhecido como "O caso das três Marias", que levara, inclusive, à realização de vigílias de apoio às escritoras junto às embaixadas portuguesas de Paris, Washington e Haia.
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