A retirada das forças ocidentais do Afeganistão fez-me lembrar um texto que li há poucos dias sobre uma situação vivida por um comandante português, na Guiné, quando da retirada das tropas portuguesas em 1974.
O comandante despedia-se dos guineenses que tinham combatido do lado das forças portuguesas. Agradeceu a sua colaboração e desejou-lhes as maiores felicidades.
Um dos soldados guineenses respondeu-lhe que ele é que estava em condições de desejar felicidades ao comandante que ia regressar à sua terra e ao convívio dos seus familiares. Porque, mal os portugueses partissem, quem tinha estado do seu lado não teria mais do que um dia de vida.
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