Já passou mais de uma semana da sua morte, mas seria impossível, mesmo no meio da irregularidade editorial desta tasca, a falta da referência a Otelo Saraiva de Carvalho, o estratega e comandante da acção militar do 25 de Abril de 1974.
É nesse papel que o pretendo recordar.
A ele e aos outros militares que agiram e fizeram o 25 de Abril, arriscando as suas vidas, devemos a liberdade que permitiu, nos últimos 47 anos, irmos construindo o país que somos. Mal ou bem, melhor ou pior, nos acertos ou nos disparates... segundo as diferentes perspectivas.
É nesse papel que o pretendo recordar.
A ele e aos outros militares que agiram e fizeram o 25 de Abril, arriscando as suas vidas, devemos a liberdade que permitiu, nos últimos 47 anos, irmos construindo o país que somos. Mal ou bem, melhor ou pior, nos acertos ou nos disparates... segundo as diferentes perspectivas.
É difícil saber hoje o que é não ser livre.
No balanço da História que já pode ser feito, Otelo
tem direito a um lugar de relevo.
Porque o 25 de Abril de 1974 foi o princípio.
Os caminhos ou os desvios são outros quinhentos...
Os militares que comandaram as operações do dia 25 de Abril de 1974,
a partir do Posto de Comando do MFA, instalado no quartel do Regimento
de Engenharia n.º 1: Fisher Lopes Pires, Vítor Crespo, Sanches Osório,
Otelo Saraiva de Carvalho, Garcia dos Santos e Hugo dos Santos.
Falta Luís de Macedo (que no dia 25 de Abril saiu de manhã cedo
da Pontinha, para apoiar Salgueiro Maia no Terreiro do Paço)*
* Luís Macedo, falecido em Novembro de 2020, vítima de Covid-19, foi o braço direito de Otelo.
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